quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

2008 - Fitz - Cartografia Básica



 

"O uso de mapas e imagens de satélite é cada vez mais frequente no nosso dia a dia. A sua correta interpretação, no entanto, exige o domínio de conceitos básicos nem sempre acessíveis na literatura disponível em língua portuguesa.

A experiência de Paulo Roberto Fitz como geógrafo em equipes multidisciplinares e como professor dos ensinos médio e superior vem à tona no presente livro. Ele busca tratar os assuntos de modo acessível tanto aos professores quanto aos profissionais técnicos, cobrindo um espectro adequado de temas com a dose de profundidade pertinente aos propósitos de uma Cartografia Básica.

É dada ênfase aos conceitos fundamentais de Cartografia, abordando sistemas de coordenadas e escala, introduzindo também o uso do GPS na obtenção de informação cartográfica. Também aborda fontes de dados como as fotografias aéreas e as imagens de satélite, cada vez mais utilizadas na atualização e geração de novos mapas temáticos. Outro tópico fundamental é o manuseio das cartas topográficas do mapeamento sistemático brasileiro. Essas informações cartográficas estão disponíveis há décadas, mas, infelizmente, têm sido pouco utilizadas, às vezes, por desconhecimento, outras vezes, por carência de informações básicas de como extrair dados com maior eficiência.

Todos os temas estão adequadamente ilustrados com figuras simples e objetivas. Por se tratar de bibliografia introdutória, foi muito prática a inclusão da correspondência de unidades de medida no sistema métrico decimal, bem como das relações entre unidades do sistema métrico decimal com aquelas do sistema inglês.

Trata-se de uma bibliografia fundamental, tanto pela contribuição conceitual quanto pelas aplicações que o autor introduz." (Paulo Roberto Fitz)


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2014 - Lewisohn & Prado - Biodiversidade Brasileira_Síntese do atual estado do conhecimento

 


"O Brasil, ao assinar a Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) e a Agenda 21, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD), se comprometeu a implementar uma série de ações em favor da conservação e da utilização sustentável da biodiversidade brasileira.

O primeiro desafio é conhecer esta biodiversidade. O segundo é preservar este legado. O terceiro, e mais complexo, é idealizar um modelo de desenvolvimento que assegure a utilização sustentável dos componentes da diversidade biológica, como um todo.

Ao Ministério do Meio Ambiente coube a tarefa de coordenar a implementação dos compromissos assumidos junto a Convenção, que prevê, em seu artigo 6, o desenvolvimento pelos países signatários de “estratégias, planos ou programas para a conservação e a utilização sustentável da diversidade biológica” e de “integração da conservação e do uso sustentável da diversidade biológica nos planos, programas e políticas setoriais”.

Para a formulação de política nacional de biodiversidade brasileira foram preparados, no período de 1998 a 2001, estudos básicos, focalizando o tema sob diferentes aspectos. Foram consolidadas sínteses sobre o perfil do conhecimento da biodiversidade brasileira para os temas: águas doces, invertebrados marinhos, diversidade microbiana, diversidade genética, diversidade de invertebrados terrestres, plantas terrestres, e vertebrados. Estes estudos foram sintetizados pelo Prof. Dr. Thomas Lewinsohn e Dr. Paulo Inácio Prado.

A organização de informações sintetizando o perfil da biodiversidade brasileira mostrou-se um importante instrumento para a gestão da biodiversidade do pais, face ao proeminente papel que ocupa a riqueza e diversidade da biota brasileira no mundo. Ela é fruto de um trabalho que envolveu nossos grandes especialistas e instituições nacionais e pesquisadores de todas as regiões do país, que ofereceram respostas para gerar informações que trarão um grande avanço no conhecimento da biodiversidade brasileira.

Os estudos demonstraram que o Brasil abriga a maior diversidade biológica dentre os 17 países megadiversos, que reúnem 70% das espécies de animais e vegetais catalogadas até o presente no mundo. Estima-se que o país possua de 15 a 20% de toda a diversidade biológica mundial e o maior número de espécies endêmicas do globo. São conhecidas cerca de 45 mil espécies de plantas superiores (22% do total mundial), 524 de mamíferos (131 endêmicos), 517 anfíbios (294 endêmicos), 1.677 espécies de aves (191 endêmicas), 468 répteis (172 endêmicos). Estima-se que haja cerca de 3.000 espécies de peixes de agua doce e cerca de 1 a 1,5 milhões de insetos, podendo porém superar os 10 milhões de espécies.

Com muito orgulho, o Ministério do Meio Ambiente apoia esta publicação de forma a poder divulgá-la amplamente para um público que inclui tomadores de decisões, autoridades públicas, executores e proponentes de projetos; e órgãos setoriais, instituições de ensino, de pesquisa e de extensão, dentre outros." (Bráulio Ferreira de Souza Dias)


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2020 - Osvald et al. (Eds.) - Principios de sistematica zoológica

 


"Para grande parte do público, não formalmente introduzido às Ciências Biológicas, a Zoologia remete à conservação da fauna ou o estudo sobre comportamento, especialmente de grandes vertebrados. No entanto, esse ramo da Biologia é muito mais complexo e diverso. Zoólogos estudam a conservação da fauna e o seu comportamento, tanto de vertebrados quanto de invertebrados, mas também a interação destes com outros seres vivos e o ambiente, bem como a sua evolução. Além disso, para uma análise holística, as pesquisas em Zoologia englobam aspectos que esbarram em outras disciplinas, como a Morfologia, Genética, Fisiologia, Embriologia, entre outras. A base de todos esses fascinantes ramos do conhecimento ligados ao estudo da fauna é a sistemática zoológica, que se ocupa em reconhecer e classificar as espécies animais, estimar as suas relações de parentesco e sua evolução no tempo e no espaço. Dessa forma, um conhecimento básico de sistemática é primordial para todos que se interessam por Zoologia.

A sistemática é um campo do conhecimento que não é amplamente abordado nos ciclos básicos da educação, e muitos cursos de graduação em Ciências Biológicas não possuem uma disciplina exclusivamente voltada para o tema. A ausência dessa disciplina tão importante gera uma grande lacuna na compreensão da Zoologia, já que apesar de ser um campo básico do conhecimento zoológico, a sistemática possui um extenso jargão técnico e utiliza de metodologias que necessitam de um amplo conhecimento de outras áreas, como por exemplo, bioquímica, estatística e bioinformática.

Para diminuir essa lacuna, algumas instituições de ensino passaram a oferecer cursos concentrados de treinamento e atualização na área, voltados especialmente para graduandos ou recém-formados do curso de Ciências Biológicas e áreas correlatas. Nesse contexto, o programa de Pós-Graduação em Zoologia da Universidade Federal de Minas Gerais (PGZoo UFMG) tomou a iniciativa de realizar o Curso de Verão em Sistemática Zoológica (CVSZ), que teve sua primeira edição em janeiro de 2018. Embora a ideia da criação do curso tenha partido dos docentes do programa, o planejamento e execução foram conduzidos pelos discentes. Desta forma, ainda que o objetivo primário do CVSZ fosse introduzir as ferramentas da pesquisa em sistemática zoológica aos interessados pela área, diversos outros benefícios vieram desta iniciativa: podemos salientar o importante envolvimento dos pós-graduandos na prática da docência, a experiência de organizar um evento de extensão, e o contato com estudantes de diferentes estados do Brasil. Com o sucesso do primeiro evento, a segunda edição do CVSZ foi realizada no início de 2020.

O escopo dessa experiência aumenta agora, com a edição deste guia, Princípios de Sistemática Zoológica. Os capítulos compilados aqui foram pensados para servir como material de apoio para o I CVSZ. Eles foram escritos pelos pós-graduandos e residentes de pós-doutorado do nosso programa, que trabalham na área de sistemática zoológica e que ministraram as aulas na primeira edição do curso. O resultado final mostrou um potencial maior, com textos ricamente ilustrados que servem tanto para uma introdução teórica, quanto para guiar nos primeiros passos nas análises utilizadas nos estudos de sistemática. Por essa razão, a organização do CVSZ tomou mais essa iniciativa, de democratização do conhecimento, tornando público o conteúdo do curso reunido nesta publicação. Os nove capítulos incluem temas básicos, começando com métodos para a coleta de material zoológico e coleções biológicas, passando pela taxonomia, classificação, nomenclatura, chaves de identificação interativas, evolução e processos biológicos. São também abordados métodos mais específicos da área, como análise filogenética com dados morfológicos e moleculares e métodos filogenéticos comparativos. Em cada capítulo, há uma bibliografia recomendada, permitindo ao leitor aprofundar-se no tema sem perder-se na imensidão da literatura disponível.

O CVSZ e a publicação desse volume, juntamente com a organização bianual do Simpósio em Zoologia Sistemática pela PGZoo UFMG têm ajudado a consolidar o nosso programa como um importante centro de ensino e pesquisa em sistemática zoológica no país. Apesar da PGZoo UFMG ser um programa novo, com o início de sua história em 2011, essas iniciativas são demonstrações da sua capacidade de atração de estudantes interessados em sistemática e da qualidade do sistema de pós-graduação pública e da ciência produzida no Brasil. A proposta da PGZoo UFMG é oferecer este curso periodicamente e esperamos que essa publicação contribua na compreensão dos vários aspectos da sistemática zoológica, auxiliando na formação de futuros zoólogos." (Kirstern Lica Follmann Haseyama e Gisele Yukimi Kawauchi)


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2017 - Mancina & Flores - Diversidad biológica de Cuba, métodos de inventário, monitoreo y coleciones biológicas

 


"Es frecuente en la actualidad encontrar libros que aborden temas biológicos, relacionados con la identificación y clasificación de grupos de seres vivos particulares, así como sobre las metodologías de trabajo especializado que se emplean para su estudio, en correspondencia con diferentes ópticas de investigación. Otros por el contrario se basan en el análisis conceptual de procesos biológicos generales que involucran a diferentes niveles de organización de los sistemas vivientes, sobre todo, relacionados con poblaciones y comunidades. No obstante, en la presente obra el lector encontrará a lo largo de sus 22 capítulos, un compendio de información actualizada, único de su tipo en Cuba, que abarca los grupos más conspicuos de nuestra biodiversidad. Este es el resultado del esfuerzo mancomunado de destacados especialistas de diversas instituciones nacionales, que bajo una óptica común han aunado esfuerzos para sistematizar sus conocimientos y organizarlos de manera uniforme, coherente y atractiva. 

La obra resultante será de gran utilidad tanto para estudiantes de las ramas biológicas y afines, como para especialistas y técnicos que encontrarán en este apretado volumen, respuestas a muchas interrogantes, antes de abordar investigaciones de campo con diferentes alcances, sobre la biodiversidad cubana. Resulta novedoso el nivel de organización logrado en todos sus capítulos, en los cuales se sintetizan, a lo largo de una línea preconcebida, los elementos esenciales a tener en cuenta por los estudiosos de la biología. Línea que parte de elementos generales del grupo bajo estudio y avanza con rigor a través de caracteres taxonómicos específicos, apoyados con esquemas y excelentes fotografías que permiten ganar en claridad sobre las diferencias entre las categorías taxonómicas bajo análisis. 

Destaca a continuación la incorporación de métodos para la evaluación poblacional, con una visión amplia y crítica que propone al lector tanto los más utilizados, como otros que según las necesidades de la investigación, se pueden usar para obtener resultados acorde con los objetivos trazados. Una óptica similar se sigue en relación con la recolecta y toma de muestras biológicas en el campo, tanto para el desarrollo de investigaciones como para el fomento de colecciones científicas en las instituciones autorizadas. Las claves presentes en muchos capítulos, así como la relación de especies registradas en nuestro territorio, en otros, son un aporte más al acervo cultural de todo aquel que atesora conocimientos sobre nuestra biodiversidad.

Se destaca al final de cada capítulo una amplia y actualizada bibliografía, que no sólo justifica los elementos ofrecidos al lector, sino también constituye una sugerencia para el estudio y profundización de los contenidos presentados y con ello un aporte a la superación y unificación de criterios entre los especialistas dedicados al estudio de cada uno de los grupos de la biodiversidad incorporados.

En general resulta loable el esfuerzo realizado por los editores para sintetizar y organizar en esta esmerada presentación tal cúmulo de información, que de seguro constituirá en lo adelante una base metodológica para la elaboración de protocolos de investigación encaminados a discernir sobre aspectos básicos relacionados con el estudio y conservación de nuestra biota." (Dr. C. Martín Acosta Cruz)


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segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

2001 - Gibson et al. (Eds.) - Oceanography and Marine Biology - An Annual Review Volume 39



The thirty-ninth volume of this series contains eight reviews written by an international array of authors. As usual, the reviews range widely in subject and taxonomic and geographic coverage. The majority of articles were solicited but the editors always welcome suggestions from  potential  authors  for  topics  they  consider  could  form  the  basis  of  appropriate contributions. Because an annual publication schedule necessarily places constraints on the timetable for submission, evaluation and acceptance of manuscripts, potential contributors are advised to make contact at an early stage of preparation so that the delay between submission and publication is minimised. 

The editors again gratefully acknowledge the willingness and speed with which authors complied with the editors’ suggestions, requests and questions and the efficiency of the copy editor and publishers in ensuring the regular annual appearance of each volume. This year has seen a further change in the editorial team and it is a pleasure to welcome Dr R.J.A. Atkinson as a co-editor for the series.


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