quarta-feira, 30 de setembro de 2020

2020 - Platnick - Spiders of the World: A Natural History

 



"Spiders are among the dominant predators in almost all terrestrial ecosystems, and play a major role in controlling insect populations: the global spider population has been estimated to consume between 400 million and 800 million tons of prey annually. Found on all continents except Antarctica, spiders live in incredibly diverse habitats, from deep in caves to an altitude of almost 22,000 feet (6,700 m) on Mt. Everest (where they survive on prey blown up from lower elevations), and from deserts as hot as Death Valley to tundra in the coldest parts of Siberia. They can even “balloon” into the air, emitting a strand of silk that gets caught by the wind; ballooning spiders have been found alighting on ships more than a thousand miles from the nearest land, and floating at 16,000 feet (4, 900 m)  in the air. The many different kinds of  silk threads they spin can have a tensile strength greater than steel. Researchers are seeking ways to manufacture textiles that are similarly strong and lightweight for use in products ranging from parachutes to bulletproof vests. Spider venoms are also diverse. They can inhibit the transfer of nerve impulses across synapses, and so they are being studied as possible treatments for diseases such as epilepsy. This book explores the diversity and natural history of these fascinating creatures."


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terça-feira, 15 de setembro de 2020

2012 - Maia-Silva et al. - Guia de plantas visitadas por abelhas na Caatinga

 


"O “Guia de plantas da caatinga visitadas por abelhas” insere-se nos  objetivos do Projeto “De Olho na Água” como parte das ações integradas e participativas, fundamentadas em pesquisas científicas e na aplicação de técnicas ecossustentáveis.

A longo prazo, o manejo de abelhas nativas tem um propósito maior além da geração de renda suplementar que a produção de mel pode proporcionar. O ganho maior é a conservação da flora nativa, que tem nesses polinizadores um dos vetores mais importantes para a manutenção da qualidade dos ecossistemas e, consequentemente, da qualidade de vida de todas as espécies. 

Patrocinado pela Petrobras, através do Programa Petrobras Ambiental, o Projeto “De Olho na Água” apresenta esse Guia como o resultado da articulação entre o saber científico e a prática sustentável dos recursos naturais. Daí sua importância num momento crucial em que a humanidade discute em fóruns internacionals a necessidade de um novo paradigma na relação do homem com a natureza. A escolha de implementar este trabalho de plantas visitadas pelas abelhas no Projeto “De Olho na Água” , com a Fundação Brasil Cidadão, foi pelo excelente trabalho de conservação da natureza, em especial do manguezal, desenvolvido em Icapuí, a valorização local do capital natural e a formação de uma nova geração que vai fazer a diferença na gestão dos recursos naturais. 

Este Guia é útil para o reconhecimento destas plantas essenciais para as abelhas que estão na caatinga. Foi construído baseado em trabalhos de campo de teses de doutoramento e projetos de pesquisa desenvolvidos por pesquisadores da Universidade de São Paulo e da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, com apoio das agências financiadoras de pesquisa CAPES e CNPq. O estudo identificou as plantas com flores da caatinga e a utilização destes recursos florais pelas abelhas.  Temos árvores, arbustos, herbáceas e trepadeiras importantes para as abelhas da caatinga. Os ramos floridos foram coletados para identificação por especialistas e depositados no Herbário da Universidade Federal Rural do Semi-Árido. 

Desta forma, temos à disposição informações úteis para a população em geral, assim como para aqueles que se dedicam à jardinagem e paisagismo com plantas nativas da caatinga, pois falamos  sobre as flores observadas, suas formas, tamanhos, cores e época de florescimento. As fotografias foram feitas especialmente para este guia. 

Uma aplicação importante deste conhecimento é o incentivo à construção de jardins para polinizadores, uma ação que já é implementada em várias partes do mundo, para conservar as abelhas. Esses jardins podem ter tamanhos variados e são utilizados em residências, escolas, ruas, praças e parques."


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terça-feira, 8 de setembro de 2020

2011 - Vieira - Introdução à Bioestatística

 


"Bioestatística é a Estatística aplicada às ciências da saúde. Profissionais e alunos dessas áreas querem aprender técnicas estatísticas porque elas são muito usadas na pesquisa, como bem mostra a literatura especializada. Mas Estatística é ciência complexa, que não se aprende com a simples busca de um termo na Internet. É difícil aprender Estatística? Sim e não. Aprender a fazer cálculos estatísticos usando programas de computador não é difícil, embora exija tempo, interesse e atenção. Entretanto, a condução e a avaliação de uma pesquisa dependem, em boa parte, do conhecimento do pesquisador sobre as potencialidades e as limitações das técnicas utilizadas. E entre o cálculo e a interpretação do resultado há um caminho a percorrer. 

Este livro foi, então, escrito e reescrito muitas vezes, na tentativa de facilitar a aprendizagem. Buscamos explicar sempre a indicação e as restrições das técnicas ensinadas. Os conceitos são transmitidos mais pela intuição do que por demonstração, os exemplos são simples e das áreas da saúde e os exercícios exigem pouco trabalho de cálculo. É grande a quantidade de exemplos e o número de exercícios mais do que dobrou em relação à edição anterior, para bem ilustrar as técnicas aprendidas. 

A leitura do texto exige os conhecimentos de matemática que são exigidos em exames vestibulares. De qualquer modo, as seções que envolvem maior aptidão para a matemática foram assinaladas com asterisco. Tais seções podem ser evitadas sem prejuízo do entendimento das subseqüentes. Os cálculos podem ser feitos à mão ou com calculadora. Alunos de cursos avançados de Estatística usam, rotineiramente, um computador, mas acreditamos que é preciso manusear fórmulas para entender os conceitos básicos de Estatística. Não há como ter completa segurança na discussão de uma média aritmética, por exemplo, sem nunca ter usado papel e lápis para calcular esse tipo de estatística. Assim, sem despender muito tempo com cálculos e demonstrações - o estudante adquire, neste livro, conhecimentos suficientes para tomar-se usuário competente das técnicas estatísticas mais comuns. 

Uma conseqüência importante de aprender Estatística - mais importante do que possa parecer à primeira vista - é a familiarização com o jargão próprio da área. Alguns termos do vocabulário comum têm significado técnico e específico, quando usados em Estatística. É claro que o conhecimento do significado comum ajuda, mas pode conduzir à interpretação errada quando substitui o significado técnico. 

Essa 4ª edição de Introdução à Bioestatística, totalmente revista e ampliada, só foi possível porque o livro encontrou aceitação no meio acadêmico. Agradecemos, pois, a todos aqueles que prestigiaram nosso trabalho, mas principalmente aos alunos, que nos ensinaram a ensinar. Importante, porém, é o fato de esse livro ter tido a revisão competente e altamente especializada de Martha Maria Mischan. Ronaldo Wada fez alguns dos vários gráficos, Márcio Vieira Hoffmann fez uma leitura crítica dos originais e William Saad Hossne escreveu a 4ª capa. Mas há também que agradecer ao Centro de Pós-Graduação São Leopolde Mandic, pela oportunidade de trabalho. " (Sonia Vieira)

E só lembrando: se estiver precisando de uma força com bioestatística, mapas ou formatação de textos, entra em contato que eu posso te ajudar.




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quinta-feira, 3 de setembro de 2020

2014 - Scaglia - Manual de Entomologia Forense



O presente livro vem preencher uma lacuna, de há muito existente, na área prática das Ciências Forenses, no País.

Não se trata de ignorar outras obras similares, e de valor, neste campo, no estrangeiro, mas que justamente por isso foram estruturadas e adaptadas a uma realidade completamente diferente da nossa.

Destarte, depois de onze anos de convivência diuturna no Instituto de Criminalística, primeiro do Departamento Estadual de Polícia Técnico-Científica (DEPC), depois transformado em Superintendência de Polícia Técnico-Científica (SPTC) do Estado de São Paulo, estamos a oferecer a síntese de nossas experiências. Assim, das mesmas poderão utilizar-se colegas, principiantes ou não, de forma a não deixar se perderem elementos de prova valiosos, quer na complexidade da cena de crime, quer nas dificuldades do exame necroscópico.

Estreitamente correlacionada com a atuação forense, está a função pericial, que na área criminal envolve tanto os Peritos Criminais como os Médicos-Legistas, da parte dos quais hão de ser envidados todos os esforços para auxiliar a Justiça na busca da verdade real. Sem paixões, mas com denodo, sem corporativismo preconcebido, mas com a isenção de quem tem nas mãos a orientação necessária para a distribuição da Justiça. Por isso é que, nesta obra toda, se esmiúça a prova entomológica. 

As Ciências Forenses – entre as quais a Entomologia, diga-se – não é mais um conjunto de disciplinas que exigem profissionais enciclopedistas, e sim profissionais capazes de trabalhar em equipe, não apenas no silêncio do laboratório mas, também, no fragor do trabalho de campo. Isso porque de há muito as Ciências Forenses deixaram de ser um amontoado cognitivo para transformar-se, talvez até pela própria globalização, em um emaranhado multiprofissional, no qual conhecimentos outrora conservados em compartimentos estanques hoje sedevem imbricar, devem se entrelaçar, permear-se, para constituir um auxílio muito mais profícuo para os operadores do Direito.

A Entomologia, por sua vez, parece ter sido transformada em uma Cinderela, nos meios forenses. Poucos conhecem, a rigor, qual é sua área de abrangência. Menos, ainda, os que a professam no cotidiano. Ínfimo o número, dos que a aplicam. É natural, o adágio francês já bem o resumia: On trouve ce qu’on cherche et... on cherche ce qu’on connaît!

Os que dedilham as músicas apenas de ouvido acham que técnicas sofisticadas e dispendiosas são as panaceias, que tudo resolvem. Ledo engano. 

Afora a identificação dos perfis de DNA, tanto em humanos como nos insetos, cujas larvas devoram os primeiros, saindo dessas sofisticações, ainda o olho arguto e a atenção vivaz são os instrumentos que melhores resultados nos oferecem. 

E aí, aqui e acolá, como ínsulas rebeldes no nosso país ou alhures, em pontos extremos do planeta, excelentes profissionais teimam, resistem e se opõem a essa tendência ao desaparecimento de uma ciência tão antiga, quanto o é a Entomologia.

Na Entomologia Forense, acreditamos que nas Universidades e nos Institutos de Pesquisa se faça necessário começar a pensar, urgentemente, em promover a reativação de algumas áreas, bem como a incentivar o desenvolvimento de outras, notadamente nas Academias de Polícia, onde deveriam ser ministrados cursos de reciclagem, específicos e/ou de formação, tanto para Médicos-Legistas como para Peritos Criminais.

Isso no campo experimental, com pesquisa aplicada, estudos de laboratório, ambientes de trabalho específico, como fonte de ganhos de conhecimentos, aprimoramento dos profissionais, e uma melhor distribuição dos recursos, escassos, com que contam essas instituições.

Importante lembrar que, embora o profissional tenha a sua especialidade (balística, toxicologia, tanatologia, psiquiatria etc.), este deve ter um conhecimento universal e trasdisciplinário, digo, trasdisciplinário, e não multidisciplinário, tampouco intedisciplinário, pois assim continuaríamos separando as ciências e as disciplinas. Na trasdisciplinariedade, não há fronteira entre as ciências. 

É como a faca que, ao cortar as diferentes camadas de um bolo, absorve em sua lâmina o conteúdo de cada uma delas.

Quando observamos uma cena de crime, absorvemos o conteúdo da mesma com a mente aberta, e não apenas pensando na parte de que temos conhecimento, pois, aquilo que não sabemos podemos aprender no trabalho de equipe. Vale o ditame: “Ciúme profissional sim, ciúme entre profissionais, nunca”. (Jorge Alejandro Paulete Scaglia)


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