Mostrando postagens com marcador Conservação. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Conservação. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 29 de abril de 2022

2008 - Carson & Schnitzer (Eds.) - Tropical Forest Community Ecology

 


"It is not hyperbole to say that there has been an explosion of research on tropical forest ecology over the past few decades. The establishment of large forest dynamics plots in tropical forests worldwide, in and of itself, has led to a near revolution in our understanding of forest change. In addition, there has been a substantial increase in the use of models and experiments to test longstanding theories developed to explain the striking patterns found in tropical forests and the putative mechanisms that underlie these patterns. When we started this project, we felt that a comprehensive synthesis of tropical forest community ecology was necessary in order to help the field move forward. Of course, no single volume could do this. Nonetheless, this book is our attempt to make a significant contribution to the field, and to ask anew: What are the main theories in tropical ecology, and which ones are supported or refuted by empirical data? Thus, we have attempted to assemble a volume that describes the most up-to-date findings on the important theories of tropical forest community ecology. We hope that this book accomplishes this goal to the degree possible, while at the same time providing a road map of what we know, what we think we know, and where future research is most needed.

The focus of the chapters in the volume is at the community level because this is where some of the most fundamental questions in tropical ecology exist. Indeed, perhaps the greatest challenge to community ecologist is to explain what processes account for the maintenance of the staggering diversity of plants and animals common in tropical forests around the globe. Still, our emphasis on communities definitely reflects our bias as community ecologists. While we have focused on communities, we certainly recognize the important contributions to tropical ecology that have come from those who study different levels of ecological organization. Indeed, it is difficult to understand communities without understanding the ecology of populations and individuals. We decided to focus on forest communities because, to date, that is where the bulk of research on tropical community ecology has been conducted. We acknowledge that our focus has forced us to omit many important studies. Nonetheless, the emphasis on tropical forest community ecology provides enough material to fill multiple edited volumes, and thus we have attempted to focus on the areas that have received the most empirical attention, along with some topics that are currently nascent, but are rapidly becoming key areas in tropical ecology.

Each chapter in this book was reviewed by at least two relevant experts. We thank these reviewers for their efforts and we are indebted to all of them. We will not list them by name, thus allowing them to remain anonymous. We also thank the production team at Newgen Imaging Systems, and our editors at Blackwell for guiding us through the publication process.

This book, as with all edited volumes, would not have been possible without the dedicated contributions of the authors, each of whom is an expert in his or her respective area of study. For their hard work, truly top-notch contributions, and their patience throughout this process, we owe them a great deal of gratitude. This book is a tribute to their research, along with the research of all of the other scientists whose work is cited in this volume." (Walter P. Carson & Stefan A. Schnitzer)


Apreciem sem moderação.


Download

quinta-feira, 31 de março de 2022

2006 - Pennington, Lewis & Ratter (Eds.) - Neotropical savannas and dry forests: diversity, biogeography, and conservation



"This book is the result of a plant diversity symposium that formed part of a conference, Tropical savannas  and  seasonally  dry  forests:  ecology,  environment  and  development,  held  at  the  Royal Botanic Garden Edinburgh from 14 to 20 September 2003. The conference was attended by 150 delegates from 25 countries worldwide. 

From the outset our intention was to focus on neotropical dry vegetation, where our combined expertise lies, and to address the imbalance between the study of rain forests and seasonally dry ecosystems  by  discussion,  and  then  by  publishing  data  on  seasonally  dry  forests  and  savannas. Invited speakers were thus chosen with the aim of covering these ecosystems across the whole of the Neotropics. However, like many conference proceedings, and despite our best intentions, this book is not comprehensive or even in its coverage and some geographical areas have slipped through the net. We hope, however, that it will serve to stimulate more research and, more importantly, the urgently  needed  conservation  of  the  often  neglected  seasonally  dry  forests  and  savannas  of  the Neotropics. 

We would like to thank: the Systematics Association for their generous sponsorship of the plant diversity symposium; the Royal Society of Edinburgh and the Royal Botanic Gardens Kew Legume Donation Fund for their support of speakers attending the symposium; the Royal Botanic Garden Edinburgh for provision of the venue and a reception; John-Paul Shirreffs for help with graphic design; and Sadie Watson, the Edinburgh Centre for Tropical Forests and Maureen Warwick for administrative help before and during the meeting. 

We were assisted in the production of this book by 25 reviewers whose expertise and time were greatly appreciated. We would also like to thank Sam Bridgewater, Hélène Citerne, Kim Howell, and Carol Notman for assistance in editing the manuscripts, and all the authors for their contributions." (Toby Pennington, Gwilym Lewis and James Ratter) 


Apreciem sem moderação.


Download

terça-feira, 28 de dezembro de 2021

2019 - Torrubia et al. - Aves de SFX

 


"Muitas pessoas não sabem, mas as principais listas de aves do mundo diferem significativamente entre si, reconhecendo 10.585, 10.738 ou 11.126 espécies (fora 158 recentemente extintas). Esses números refletem os desacordos entre os ornitólogos sobre o que seja uma espécie, uma das questões mais profundas da biologia que as aves parecem adorar confundir.

Mesmo com essas divergências, comparando esses totais com as 6.399 espécies de mamíferos hoje reconhecidas (fora 96 espécies recentemente extintas), vemos que bichos de penas ganham com folga dos bichos de pelo em diversidade. Especialmente quando se considera que um estudo recente sugere que há, na verdade, pelo menos 18 mil espécies de aves.

As aves vivem em todos os continentes e em todos os ambientes, exceto as áreas mais profundas do oceano. Elas ocupam todo o espaço entre pelo menos 10 mil metros de altitude (a mesma atingida por aviões de passageiros e gansos-de-pescoço-barrado) e 500 metros de profundidade (onde pinguins-imperadores vão caçar seu alimento) e são dotadas de superpoderes para prosperar em situações extremas.

Pinguins-imperadores podem mergulhar por mais de meia hora, enquanto mariquitas com o peso de uma caneta podem voar por dias a fio sobre o oceano durante suas migrações, o que significa viagens radicais de ida e volta todos os anos.

Estes superpoderes incluem também super sentidos como enxergar em ultravioleta e ver campos magnéticos. Algumas, como nossos urubu-de-cabeça-vermelha e as almas-de-mestre, têm um olfato hiper apurado, enquanto todas têm uma audição absurdamente acurada.

Passarinhos não são apenas carinhas bonitas. Apesar das piadas, na verdade aves são consistentemente inteligentes em comparação a mamíferos do mesmo tamanho. Algumas, como papagaios, gralhas e corvos, passam em testes de autoconsciência e inteligência simbólica onde crianças de 3-4 anos falham. O que levanta questões filosóficas sobre a moralidade de papagaios engaiolados.

E não vamos esquecer o óbvio. Aves estão entre as criaturas mais belas que vivem em nosso planeta, seja pelo visual, seja pela música. E, podem voar, o que desde sempre capturou a imaginação humana e é visível na nossa arte, simbologia e religião.

As aves são, para resumir, maravilhosas. E é o fato de serem maravilhosas que deu origem ao passatempo de observá-las e, logicamente, à união deste com o passatempo mais recente de fotografá-las.

A observação de aves é uma atividade que pode ser realizada em qualquer lugar. Enquanto escrevo este texto, a uma quadra da famosa esquina da Ipiranga com a São João, observo e sou observado por periquitos-ricos, bem-te-vis, cambacicas, sanhaços (duas espécies) e rolinhas que visitam o comedouro na minha janela. De quando em quando, paro de escrever para ver se aquilo que passou voando é um dos gaviões-asa-de-telha que frequenta a vizinhança em mais uma caçada a pombos aqui na São Paulo selvagem.

Também aqui, o canto da madrugada dos sabiás-laranjeira (resultado do barulho que nós, humanos, fazemos) e o chilreio dos pardais ao amanhecer têm um efeito que não consigo definir a não ser como a sensação de um dia agradável que começa.

Acho que são essas sensações indefiníveis que cativam quem observa (e ouve) aves. É a música, da simplicidade pardálica à complexidade dos uirapurus. Os momentos de ação, como as caçadas dos meus gaviões vizinhos. Os momentos de descoberta, como ver uma espécie, ouvir um canto ou observar um comportamento pela primeira vez. E, logicamente, os momentos de surpresa e incredulidade, como olhar para cima e dar de cara com uma harpia te olhando nos olhos ou navegar no que parece uma cena de Mar em Fúria e ver albatrozes brincando na tempestade.

As aves são maravilhosas e sua maravilha torna nossas vidas mais ricas e mais interessantes de serem vividas. Não me surpreendem as muitas histórias de pessoas que encontraram forças para lidar com perdas, com a depressão e doenças variadas na observação de aves. Observar aves, realmente observar aves, é celebrar a vida e conectar-se com algo maior que a maioria de nós, preocupados com coisas menores, esquecemos que precisamos.

O prazer da descoberta, da aventura, do diferente, de sair da zona de conforto e ter experiências que, se não fosse para incluir um passarinho na sua lista ou tirar uma foto, você nunca teria. Observar aves significa viajar, nem que seja até a praça ali do lado, e todo observador de aves pode contar histórias sobre pessoas, lugares, comidas, bebidas, culturas e formas de pensar que jamais conheceria se não fossem os passarinhos. 

E de muitas aventuras, vitórias, roubadas, quase tragédias e superações heroicas.

A apreciação da vida que vem com isso muda as pessoas. É difícil ser um observador de aves sem se importar com as aves. Sem que você sinta a necessidade de dar algo em troca a quem te faz bem. Coisas simples já fazem diferença, como plantar uma árvore numa praça, ter um comedouro na janela, comprar produtos que ajudam a conservação e boicotar os que ajudam a destruição e, o mais simples e o mais importante, não eleger (ou reeleger) quem defende a destruição. Não há como observar aves sem querer mudar a realidade que já levou aquelas 158 espécies à extinção.

Observar aves, como todo passatempo, faz com que você compre coisas, viaje e use serviços. O que significa criar um ramo da economia onde gente que gosta de olhar passarinhos sustenta gente que cria as condições para que passarinhos sejam observados. Isso significa dinheiro fluindo para pousadas, guias, restaurantes, empresas aéreas, locadoras de automóveis, lojas de lembranças, cervejarias artesanais (nós temos que celebrar os lifers!), etc, etc. 

E, o mais revolucionário, para os empresários de passarinhos: os donos das áreas que pessoas como eu visitam e onde pagamos entrada para ver os passarinhos que desejamos. Estes empresários podem ser estatais (como nos parques nacionais) ou privados (como em um sítio, quintal ou pousada) e, ao longo dos anos, já vi situações desde camponeses a hotéis de luxo, passando por comunidades em lugares remotos, que cuidavam bem de seus passarinhos (e seus habitats) porque a renda obtida dos observadores de aves valia a pena.

Não entrarei aqui com números de observadores no Brasil e o quanto eles podem movimentar em recursos. Para mim, isto é secundário em uma revolução na forma em que nos relacionamos com o mundo. Uma forma de reconectar com o mundo natural, criar ciclos virtuosos e, como fizeram as aves, deixar de ficar presos ao chão. 

Este livro traz uma ampla amostra do que um visitante pode ver na região de São Francisco Xavier. Ali podem ser observadas espécies da Mata Atlântica, incluindo muitas raridades e endemismos, outras de áreas mais alteradas e algumas mais comumente associadas ao cerrado, mas que ocorrem na região por serem colonizadores recentes ou remanescentes de um passado não muito distante, quando o Vale do Paraíba era um mosaico de florestas com árvores gigantescas (os jequitibás sobreviventes o provam) e cerrados.

Em SFX, algumas horas de passarinhada podem render espécies de florestas de araucária (como o grimpeiro), de cerrado (gralha-do-campo), mata atlântica (papo-branco) e especialidades dessa parte do Brasil (bicudinho-do-brejo-paulista). Com uma ótima infraestrutura de receptivo e acesso fácil por estradas, é uma das áreas mais ricas e agradáveis para passarinhar em São Paulo. Eu sei. Tenho visitado desde 1994.

Espero que este livro estimule mais pessoas a prestarem atenção às aves à sua volta, e que muitas dessas pessoas se interessem por saber mais sobre as espécies, suas características e seus hábitos, embarcando numa viagem de descobertas que não tem fim." (Fabio Olmos)


Apreciem sem moderação.


Download

segunda-feira, 29 de março de 2021

2016 - Miccolis et al. Restauração Ecológica com Sistemas Agroflorestais: como conciliar conservação com produção. Opções para Cerrado e Caatinga

 


"Este livro tem como principal objetivo orientar a adoção de sistemas agroflorestais (SAFs) na restauração e recuperação de áreas alteradas e degradadas por meio de estratégias que conciliem a conservação com benefícios sociais. Sua construção foi fruto de um processo participativo e de pesquisa envolvendo técnicos, agricultores, pesquisadores, formuladores de políticas e praticantes nos temas da restauração e SAFs. Primeiro, foram analisadas as normas que regem o uso de SAFs em áreas de proteção ambiental (Áreas de Preservação Permanente – APPs e Reservas Legais – RLs) a fim de esclarecer, para técnicos, agricultores e formuladores de políticas, suas implicações práticas no campo. Uma ampla revisão da literatura analisou a viabilidade de SAFs e sistemas mais adequados para cumprir com os objetivos ecológicos e sociais da restauração. 

Em maio de 2015, no seminário participativo “Conservação com Agroflorestas: caminhos para restauração na agricultura familiar”, 70 participantes elaboraram princípios e critérios para conciliar conservação com produção e sistematizaram 19 experiências de SAFs a fim de extrair lições para replicação de boas práticas. 

Foram visitadas 16 famílias de agricultores inovadores, que trouxeram exemplos de sistemas e práticas de manejo promissores, e realizadas consultas a especialistas. Com base neste conjunto de subsídios, propomos recomendações para superar os desafios dos SAFs e regulamentar a implementação do novo código florestal, bem como metodologia de diagnóstico socioambiental e planejamento de SAFs moldados às aspirações e condições da família e do ambiente que ela ocupa. Para alguns dos contextos mais comuns, como pastagens degradadas a áreas de vegetação nativa em regeneração, apresentamos 11 opções agroflorestais que podem ser adaptadas de acordo com as especificidades da propriedade. Dentre as espécies recomendadas para estas opções, 19 espécies-chave para recuperação de áreas degradadas são descritas detalhadamente e 130 espécies consideradas importantes para restauração com SAFs compõem uma tabela geral de atributos funcionais. Por fim, apresentamos orientações técnicas sobre as normas que regem APPs e RLs, destacando obrigações de conservação e recuperação e o papel de SAFs nestes contextos. Embora este livro seja focado nos biomas Cerrado e Caatinga, a metodologia de diagnóstico socioambiental, os princípios e critérios para seleção de espécies e desenho de sistemas, assim como as técnicas de implantação e manejo, podem ser aplicados em outras regiões."


Apreciem sem moderação.


sábado, 20 de fevereiro de 2021

2018 - Beron - Zoogeography of Arachnida

 


This volume merges all geographical and paleogeographical data on all groups of the arachnofauna. The book features topics such as the ecological factors, climate and other barriers that influence the distribution of arachnida. It also elaborates on the characteristics of the distribution such as arachnida at high altitude (e.g. Himalaya), in caves, in polar regions and highlights differences between the arachnofauna of e.g. Mediterranean regions vs Central Europe, West African vs Indomalayan and more. Furthermore, amongst other topics the volume also includes chapters on the systems of arachnida, fossil orders, dispersal and dispersion, endemics and relicts, regional arachnogeography, cave and high altitude arachnida.


Apreciem sem moderação.


Download

domingo, 31 de janeiro de 2021

2013 - Sanchez - Avaliação de impacto ambiental, conceitos e métodos 2ª Ed.

 



Prefácio da segunda edição.

Mantendo a estrutura e a sequência dos capítulos, esta segunda edição foi inteiramente revista e atualizada. Inevitavelmente, foi também um pouco ampliada.

Dentre as principais novidades, destacam-se as várias menções aos Padrões de Desempenho Socioambiental da International Finance Corporation (IFC). Recém-lançados quando da primeira edição do livro, em 2006, a nova versão de 2012 desses Padrões tem rapidamente se tornado uma referência internacional que poderá influenciar a prática da avaliação de impacto ambiental (AIA) em vários países. Os Padrões também são adotados pelas instituições financeiras que subscrevem os Princípios do Equador, o que mostra o papel crescente da avaliação de impacto ambiental no âmbito das instituições financeiras privadas.

Uma maior explicitação da noção de hierarquia de mitigação também está presente em vários capítulos, procurando reforçar a ideia de que uma das principais funções da avaliação de impacto ambiental é contribuir para o planejamento de projetos que evitem impactos adversos, e não apenas atenuem esses impactos. No outro extremo da hierarquia, as funções da compensação ambiental e seus diferentes tipos também são discutidas com maior detalhe.

Outros novos temas, como justiça ambiental, serviços ecossistêmicos e impactos sobre a saúde, também foram incorporados a esta edição.

No Cap. 6, mais espaço é dedicado à apresentação de ferramentas e abordagens para a fase de definição de escopo dos estudos de impacto ambiental, etapa onde a prática brasileira evoluiu muito pouco. Este capítulo foi o que mais “engordou”, estando agora um terço maior que na primeira edição.

O Cap. 7 traz uma ampliação da seção sobre custos do processo de AIA. O Cap. 11 também foi ampliado, trazendo mais detalhes sobre ferramentas de avaliação.

Importantes adições foram feitas ao Cap. 13. Suas seções foram mantidas, mas conteúdo foi acrescentado a todas elas, como novos exemplos de mitigação, uma comparação internacional sobre medidas compensatórias e uma atualização sobre boas práticas em reassentamento de populações humanas, entre outras mudanças.

O Cap. 16 apresenta mais exemplos de consulta pública e discorre com maior detalhe sobre as diferenças e similaridades entre as tarefas da consulta oficial e aquelas que, cada vez mais, devem ser realizadas pelos empreendedores e muito antes das audiências oficiais. O capítulo também inclui uma nova seção sobre consulta livre, prévia e informada.

Novos casos e exemplos reais são mencionados, ampliando a lista de EIAs de diversos países citados. Novas referências bibliográficas alertam os estudantes e profissionais da área para a importância de se manter atualizado. Mais referências também foram acrescentadas à seção Recursos, que permite ao leitor localizar fontes de informação e documentos técnicos seja para aprofundar estudos ou pesquisas, seja para melhorar sua prática profissional. Finalmente, um novo índice remissivo com mais de 400 termos facilita a consulta.

Espero que, com estas modificações, Avaliação de Impacto Ambiental: conceitos e métodos tenha se tornado não somente mais atual e mais completo como também mais fácil de ser consultado pelo estudante, pelo pesquisador e pelo profissional.


Apreciem sem moderação.


Download

2020 - Perez-Miles (Ed.) - New World Tarantulas - Taxonomy, Biogeography and Evolutionary Biology of Theraphosidae

 


"Theraphosid tarantulas impressed naturalists since early times due to their large size, spectacular appearance, and extraordinary behaviors. However, the study of their taxonomy and especially their biology slowly increased until the second half of the twentieth century. The book of Baerg 1958 was one of the first contributions to the biology of North American theraphosids. Since the 1960s, starting with the papers  of Argentinean  arachnologists  Gerschman  de  Pikelin  and  Schiapelli,  the knowledge of the taxonomy of Neotropical tarantulas becomes more rigorous and some genera and subfamilies were seriously reviewed. The first cladistic analysis of Mygalomorphae done by Raven 1985 was a landmark in the taxonomy of the group and stimulated several colleagues to study the phylogeny of several mygalomorph families including Theraphosidae.

During the last few decades, many researchers interested in Theraphosidae from all over the world made relevant contributions in the study of tarantulas, mainly in taxonomical and phylogenetic aspects but also in biological aspects. The development of tarantula hobby also contributed to informal but valuable observations on breeding and other aspects of biology.

I prefer to use the name tarantula for the theraphosid spiders although it was originally used for lycosids because tarantula was widely extended in scientific and popular language for Theraphosidae, and I think the language is alive and dynamic.

I have been working on the taxonomy and biology of tarantulas for more than 40 years. This experience gave me the opportunity and privilege to know most specialists in the world, and I invited most of them to participate in this book. I trust their expertise and knowledge shared in this book could constitute a good motivation for students and researchers to continue developing studies in this fascinating group." (Fernando Perez-Milez)


Apreciem sem moderação.


Download

quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

2014 - Lewisohn & Prado - Biodiversidade Brasileira_Síntese do atual estado do conhecimento

 


"O Brasil, ao assinar a Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) e a Agenda 21, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD), se comprometeu a implementar uma série de ações em favor da conservação e da utilização sustentável da biodiversidade brasileira.

O primeiro desafio é conhecer esta biodiversidade. O segundo é preservar este legado. O terceiro, e mais complexo, é idealizar um modelo de desenvolvimento que assegure a utilização sustentável dos componentes da diversidade biológica, como um todo.

Ao Ministério do Meio Ambiente coube a tarefa de coordenar a implementação dos compromissos assumidos junto a Convenção, que prevê, em seu artigo 6, o desenvolvimento pelos países signatários de “estratégias, planos ou programas para a conservação e a utilização sustentável da diversidade biológica” e de “integração da conservação e do uso sustentável da diversidade biológica nos planos, programas e políticas setoriais”.

Para a formulação de política nacional de biodiversidade brasileira foram preparados, no período de 1998 a 2001, estudos básicos, focalizando o tema sob diferentes aspectos. Foram consolidadas sínteses sobre o perfil do conhecimento da biodiversidade brasileira para os temas: águas doces, invertebrados marinhos, diversidade microbiana, diversidade genética, diversidade de invertebrados terrestres, plantas terrestres, e vertebrados. Estes estudos foram sintetizados pelo Prof. Dr. Thomas Lewinsohn e Dr. Paulo Inácio Prado.

A organização de informações sintetizando o perfil da biodiversidade brasileira mostrou-se um importante instrumento para a gestão da biodiversidade do pais, face ao proeminente papel que ocupa a riqueza e diversidade da biota brasileira no mundo. Ela é fruto de um trabalho que envolveu nossos grandes especialistas e instituições nacionais e pesquisadores de todas as regiões do país, que ofereceram respostas para gerar informações que trarão um grande avanço no conhecimento da biodiversidade brasileira.

Os estudos demonstraram que o Brasil abriga a maior diversidade biológica dentre os 17 países megadiversos, que reúnem 70% das espécies de animais e vegetais catalogadas até o presente no mundo. Estima-se que o país possua de 15 a 20% de toda a diversidade biológica mundial e o maior número de espécies endêmicas do globo. São conhecidas cerca de 45 mil espécies de plantas superiores (22% do total mundial), 524 de mamíferos (131 endêmicos), 517 anfíbios (294 endêmicos), 1.677 espécies de aves (191 endêmicas), 468 répteis (172 endêmicos). Estima-se que haja cerca de 3.000 espécies de peixes de agua doce e cerca de 1 a 1,5 milhões de insetos, podendo porém superar os 10 milhões de espécies.

Com muito orgulho, o Ministério do Meio Ambiente apoia esta publicação de forma a poder divulgá-la amplamente para um público que inclui tomadores de decisões, autoridades públicas, executores e proponentes de projetos; e órgãos setoriais, instituições de ensino, de pesquisa e de extensão, dentre outros." (Bráulio Ferreira de Souza Dias)


Apreciem sem moderação.


Download

2017 - Mancina & Flores - Diversidad biológica de Cuba, métodos de inventário, monitoreo y coleciones biológicas

 


"Es frecuente en la actualidad encontrar libros que aborden temas biológicos, relacionados con la identificación y clasificación de grupos de seres vivos particulares, así como sobre las metodologías de trabajo especializado que se emplean para su estudio, en correspondencia con diferentes ópticas de investigación. Otros por el contrario se basan en el análisis conceptual de procesos biológicos generales que involucran a diferentes niveles de organización de los sistemas vivientes, sobre todo, relacionados con poblaciones y comunidades. No obstante, en la presente obra el lector encontrará a lo largo de sus 22 capítulos, un compendio de información actualizada, único de su tipo en Cuba, que abarca los grupos más conspicuos de nuestra biodiversidad. Este es el resultado del esfuerzo mancomunado de destacados especialistas de diversas instituciones nacionales, que bajo una óptica común han aunado esfuerzos para sistematizar sus conocimientos y organizarlos de manera uniforme, coherente y atractiva. 

La obra resultante será de gran utilidad tanto para estudiantes de las ramas biológicas y afines, como para especialistas y técnicos que encontrarán en este apretado volumen, respuestas a muchas interrogantes, antes de abordar investigaciones de campo con diferentes alcances, sobre la biodiversidad cubana. Resulta novedoso el nivel de organización logrado en todos sus capítulos, en los cuales se sintetizan, a lo largo de una línea preconcebida, los elementos esenciales a tener en cuenta por los estudiosos de la biología. Línea que parte de elementos generales del grupo bajo estudio y avanza con rigor a través de caracteres taxonómicos específicos, apoyados con esquemas y excelentes fotografías que permiten ganar en claridad sobre las diferencias entre las categorías taxonómicas bajo análisis. 

Destaca a continuación la incorporación de métodos para la evaluación poblacional, con una visión amplia y crítica que propone al lector tanto los más utilizados, como otros que según las necesidades de la investigación, se pueden usar para obtener resultados acorde con los objetivos trazados. Una óptica similar se sigue en relación con la recolecta y toma de muestras biológicas en el campo, tanto para el desarrollo de investigaciones como para el fomento de colecciones científicas en las instituciones autorizadas. Las claves presentes en muchos capítulos, así como la relación de especies registradas en nuestro territorio, en otros, son un aporte más al acervo cultural de todo aquel que atesora conocimientos sobre nuestra biodiversidad.

Se destaca al final de cada capítulo una amplia y actualizada bibliografía, que no sólo justifica los elementos ofrecidos al lector, sino también constituye una sugerencia para el estudio y profundización de los contenidos presentados y con ello un aporte a la superación y unificación de criterios entre los especialistas dedicados al estudio de cada uno de los grupos de la biodiversidad incorporados.

En general resulta loable el esfuerzo realizado por los editores para sintetizar y organizar en esta esmerada presentación tal cúmulo de información, que de seguro constituirá en lo adelante una base metodológica para la elaboración de protocolos de investigación encaminados a discernir sobre aspectos básicos relacionados con el estudio y conservación de nuestra biota." (Dr. C. Martín Acosta Cruz)


Apreciem sem moderação.


Download




quarta-feira, 21 de outubro de 2020

1967 - McArthur & Wilson - Island Biogeography



"This book had its origin when, about five years ago, an ecologist (MacArthur) and a taxonomist and zoogeographer (Wilson) began a dialogue about common interests in biogeography. The ideas and the language of the two specialties seemed initially so different as to cast doubt on the usefulness of the endeavor. But we had faith in the ultimate unity of population biology, and this book is the result. Now we both call ourselves biogeographers and are unable to see any real distinction between biogeography and ecology. 

A great deal of faith in the feasibility of a general theory is still required. We do not seriously believe that the particular formulations advanced in the chapters to follow will fit for very long the exacting results of future empirical investigation. We hope instead that they will contribute to the stimulation of new forms of theoretical and empirical studies, which will lead in turn to a stronger general theory and, as R. A. Fisher once put it, “a tradition of mathematical work devoted to biological problems, comparable to the researches upon which a mathematical physicist can draw in the resolution of special difficulties.” Already some strains have appeared in the structure. These have been discussed frankly, if not always satisfactorily, in the text.

We owe the strains, as well as many improvements, to colleagues who read the entire first draft. We are very grateful to John T. Bonner, William L. Brown, Jr., Walter Elsasser, Carl Gans, Henry Horn, Robert F. Inger, E. G. Leigh, Richard Levins, Daniel A. Livingstone, Monte Lloyd, Thomas Schoener, and Daniel Simberloff for this favor. We are also indebted to William H. Bossert, Philip J. Darlington, Bassett Maguire, Ernst Mayr, and Lawrence B. Slobodkin for critically reading selected portions of the manuscript; and to J. Bruce Falls, Kenneth Crowell, Bassett Maguire, Ruth Patrick, and Bernice G. Schubert for adding new materials. A preliminary draft of the book was used as a text in graduate seminars at Harvard University and Princeton University in the fall of 1966 and has thus benefited from a testing in the classroom.

The illustrations were prepared by John Kyrk. The typescript and much of the bibliography and index were prepared by Kathleen Horton with the assistance of Muriel Randall. Our personal research projects have been generously supported from the beginning by grants from the National Science Foundation and our respective home institutions."

Robert H. MacArthur and Edward O. Wilson, Dezembro de 1966.

 

Apreciem sem moderação.


Download

terça-feira, 13 de outubro de 2020

2007 - Whittaker & Fernandez-Palacios - Island Biogeography: Ecology, Evolution, and Conservation 2ª Ed.

 


Island biogeography is an important subject for several reasons. First, it has been and remains a field which feeds ideas, theories, models, and tests of same into ecology, evolutionary biology, and biogeography. This is because islands provide natural scientists with model systems—replicated and simplified contexts—allowing us to isolate particular factors and processes and to explore their effects. Secondly, some of these theories have had great weight placed upon them in applications in nature conservation, as scientists and conservationists attempt to understand, predict and manage the biodiversity impacts of habitat loss and fragmentation. Thirdly, in our modern age of anthropogenic extinctions, islands qualify as ‘hotspots’: combining the attributes of high levels of unique biodiversity, of recent species extinctions, and of likely future species losses. The protection of the unique biological features of island ecosystems presents us with a considerable challenge, not only ecologically, but also because of the fragmented nature of the resource, scattered across all parts of the globe and all political systems, and generally below the horizons of even global media networks. It is our hope that this book will foster an increased interest in island ecology, evolution, and conservation and that it will be of value for students and researchers working in the fields of the life and environmental sciences.

This second edition is built upon the foundations of the first edition but has been substantially reorganized and updated to reflect what we consider the most important developments in island biogeography over the last decade. As will become evident to those who dip into this volume, we cover a great deal more than the biology of the systems. Indeed, we have expanded our coverage of the developmental history and environmental dynamics of islands in this second edition. Much fascinating new work has been published in this arena, and it is proving to be fundamental to improving our understanding of island evolution and ecology.

Another feature of this revision is the inclusion of a great deal of material on the island region of Macaronesia (the Happy Islands), and particularly of the Canaries. These islands are the Atlantic equivalent of Hawaii and the Galápagos, providing a rich mix of geological and evolutionary–ecological insights on the one hand and biodiversity conservation problems on the other. Much new and exciting work has been published on these islands since the first edition of this book was written, and we were keen to bring some of this work to the attention of a wider audience of students and scholars.

Island biogeography is a dynamic field. Whilst many ideas and themes have long pedigrees, new ideas, and insights continue to be generated, often building on long-running debates. We have attempted to reflect the diversity of viewpoints and interpretations within the field, although inevitably the selection of material reflects our own biases and interests.

There are many people we would like to thank, not least our students and the members of our research groups, with whom we have enjoyed illuminating discussions on many island themes. Ian Sherman, our editor at OUP, provided encouragement, help, and good advice at all stages of the project, and we thank him, Stefanie Gehrig, and their colleagues at the Press, for all their efforts. We thank the following colleagues for variously commenting on draft material, supplying answers to queries, and discussion of ideas: Gregory H. Adler, Rubén Barone, Paulo Borges, Pepe Carrillo, James H. Brown, Juan Domingo Delgado, Lawrence Heaney, Scott Henderson, Paco Hernán, Joaquín Hortal, Hugh Jenkyns, Richard Ladle, Mark Lomolino, Águedo Marrero, Aurelio Martín, Bob McDowall, Leopoldo Moro, Manuel Nogales, Pedro Oromí, Jonathan Price, Mike Rosenzweig, Dov Sax, Ángel Vera, and James Watson. All errors and omissions are of course our own to claim. Most of the figures were drawn by Ailsa Allen. Sue Stokes helped in compilation of material. We are grateful to those individuals and organizations who granted permission for the reproduction of copyright material: the derivation of which is indicated in the relevant figure and table legends, supported by the bibliography. Finally, we thank our families, Angela, Mark, and Claire and Neli, José Mari, and Quique, for all their support and tolerance during the preparation of this book. (Robert J.Whittaker and José Maria Fernández-Palacios)


Apreciem sem moderação.


sexta-feira, 9 de outubro de 2020

1997 - Daily et al. - Nature's Services: Societal Dependence On Natural Ecosystems

 


"The effort behind this book was initiated after dinner one night, under the Arizona desert sky, at an annual meeting of the Pew Fellows in Conservation and the Environment. A small group gathered informally to lament the near total lack of public appreciation of societal dependence upon natural ecosystems. This ignorance represents but one of a complex of interacting factors responsible for today’s array of anthropogenic disruptions of the biosphere. Yet it clearly represents a major hindrance to the formulation and implementation of policy designed to safeguard earth’s life-support systems. Moreover, lack of understanding of the character and value of natural ecosystems traces ultimately to a failure of the scientific community to generate, synthesize, and effectively convey the necessary information to the public.

A collective strategy to address this problem emerged from the group’s discussion, the first phase of which consisted of producing a rigorous, detailed synthesis of our current understanding of a suite of ecosystem services and a preliminary assessment of their economic value. Thus, our first task was to assemble a broad, interdisciplinary group of natural and social scientists to undertake this work. The individuals we approached were extremely enthusiastic and remained so throughout the project development, reflecting a widely shared recognition of the need for such a book. After producing a first draft of the chapters, contributors met in Purity Springs, New Hampshire (as a special session of the next year’s Pew Fellows meeting), to present and get feedback on their approach and analysis, and to discuss overarching issues pertaining to the whole book. This session was very productive, thanks in no small part to the participation of a large number of Pew Fellows not otherwise engaged in the undertaking. It led to the production of two additional chapters to make the book more comprehensive and coherent.

Coordinating this effort has been a great pleasure from the start, thanks to the support of the contributors, the Island Press staff, and the funders. I could not imagine a group of contributors more enthusiastic, timely, and responsive to queries, reviewers’ suggestions, and general harassment. Nor could I conceive of more helpful and knowledgeable editors: Barbara Dean and Kristy Manning were fully engaged in every aspect of shaping the book. External reviewers of the chapters provided constructive criticism in the best sense; we were very fortunate to have the economics expertise of Michael Dalton and David Layton, who kindly reviewed the book end to end. The project was made possible by the generous support of the Packard Foundation, the Pew Charitable Trusts, and the W. Alton Jones Foundation; in addition, I was supported during the development of the book by the Winslow and Heinz foundations and by Peter and Helen Bing.

Scott Daily, Frédéric Lelièvre, and Kirsten Ziegenhagen were very helpful and encouraging with various aspects of the book. Jill Otto kindly tracked down obscure references, and Pat Browne and Steve Masley provided tremendous assistance with photocopying. I am grateful to Peter Bing, Sam Hurst, Donald Kennedy, Jonathan Lash, Peter Raven, Walter Reid, Kelsey Wirth, and Tim and Wren Wirth for freely offering advice and assistance with each phase of the group effort. Finally, I owe a special debt to Paul Ehrlich, Michael Kleeman, Jane Lubchenco, John Peterson Myers, Chuck Savitt, and Jeanne Sedgwick for providing extremely valuable insight and guidance on the overall course of this joint undertaking." (Gretchen C. Daily)


Apreciem sem moderação.


Download

terça-feira, 15 de setembro de 2020

2012 - Maia-Silva et al. - Guia de plantas visitadas por abelhas na Caatinga

 


"O “Guia de plantas da caatinga visitadas por abelhas” insere-se nos  objetivos do Projeto “De Olho na Água” como parte das ações integradas e participativas, fundamentadas em pesquisas científicas e na aplicação de técnicas ecossustentáveis.

A longo prazo, o manejo de abelhas nativas tem um propósito maior além da geração de renda suplementar que a produção de mel pode proporcionar. O ganho maior é a conservação da flora nativa, que tem nesses polinizadores um dos vetores mais importantes para a manutenção da qualidade dos ecossistemas e, consequentemente, da qualidade de vida de todas as espécies. 

Patrocinado pela Petrobras, através do Programa Petrobras Ambiental, o Projeto “De Olho na Água” apresenta esse Guia como o resultado da articulação entre o saber científico e a prática sustentável dos recursos naturais. Daí sua importância num momento crucial em que a humanidade discute em fóruns internacionals a necessidade de um novo paradigma na relação do homem com a natureza. A escolha de implementar este trabalho de plantas visitadas pelas abelhas no Projeto “De Olho na Água” , com a Fundação Brasil Cidadão, foi pelo excelente trabalho de conservação da natureza, em especial do manguezal, desenvolvido em Icapuí, a valorização local do capital natural e a formação de uma nova geração que vai fazer a diferença na gestão dos recursos naturais. 

Este Guia é útil para o reconhecimento destas plantas essenciais para as abelhas que estão na caatinga. Foi construído baseado em trabalhos de campo de teses de doutoramento e projetos de pesquisa desenvolvidos por pesquisadores da Universidade de São Paulo e da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, com apoio das agências financiadoras de pesquisa CAPES e CNPq. O estudo identificou as plantas com flores da caatinga e a utilização destes recursos florais pelas abelhas.  Temos árvores, arbustos, herbáceas e trepadeiras importantes para as abelhas da caatinga. Os ramos floridos foram coletados para identificação por especialistas e depositados no Herbário da Universidade Federal Rural do Semi-Árido. 

Desta forma, temos à disposição informações úteis para a população em geral, assim como para aqueles que se dedicam à jardinagem e paisagismo com plantas nativas da caatinga, pois falamos  sobre as flores observadas, suas formas, tamanhos, cores e época de florescimento. As fotografias foram feitas especialmente para este guia. 

Uma aplicação importante deste conhecimento é o incentivo à construção de jardins para polinizadores, uma ação que já é implementada em várias partes do mundo, para conservar as abelhas. Esses jardins podem ter tamanhos variados e são utilizados em residências, escolas, ruas, praças e parques."


Apreciem sem moderação.


Download

terça-feira, 21 de julho de 2020

2018 - Araujo & Vieira-Filho - Biodiversidade na Serra de Santa Catarina - PB, uma proposta de criação do Parque Estadual Serra das Águas Sertanejas




"A Serra de Santa Catarina (SSC), localizada ao oeste da Paraíba, no alto sertão do Estado, é possível observar um gradiente de vegetação que vai desde uma fisionomia arbustiva, passando por uma grande área com porte mais arbóreo, até uma verdadeira floresta decidual. A SSC abriga ainda uma quantidade representativa de nascentes e riachos de uma rede de drenagem que abastece os principais reservatórios de água do alto sertão.

Embora essa paisagem possa representar um pouco do que existia naturalmente na Caatinga, juntamente com a biodiversidade que a compõe, a SSC é um remanescente isolado numa paisagem marcada pelo histórico uso do solo da região Nordeste do Brasil. Adicionalmente, a caça, a retirada de madeira e as queimadas correspondem às principais ameaças à biodiversidade local e, consequentemente, aos produtos e serviços que ela proporciona.

Devido à importância da biodiversidade e geomorforlogia da SSC, foi iniciado o projeto “POTENCIALIDADES PARA CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO DE PROTEÇÃO INTEGRAL NA SERRA DE SANTA CATARINA – PARAÍBA”. Este tem sido apoiado pelo Fundo Brasileiro para Biodiversidade (FUNBIO), através do acordo bilateral regido pela lei Tropical Forest Conservation Act (TFCA) de 1998, que visa à troca de dívidas contraídas por países junto aos Estados Unidos por investimentos na conservação e no uso sustentável das florestas.

O presente livro mostra resultados obtidos neste projeto, os quais apontam para a necessidade de criação de uma unidade de proteção integral na região da Serra de Santa Catarina."

Apreciem sem moderação.



quinta-feira, 16 de julho de 2020

2016 - Coutinho - Biomas Brasileiros




"Biomas brasileiros fundamenta os conceitos que definem um bioma, tema controvertido na comparação de diferentes autores, focando zonas climáticas e zonobiomas, e descreve e caracteriza os 16 principais biomas do Brasil. Aprofunda a Amazônia para quatro biomas, desde a Floresta até a Campinara, e descreve as Florestas Quente-Temperadas, passando por sistemas complexos, como o Pantanal e os Campos Sulinos.

Ricamente ilustrado com mapas explicativos e fotografias coloridas da fauna e vegetação características de cada bioma, o livro apresenta de forma didática as informações mais importantes de cada um: clima, solos, flora e fauna, além de tratar de seu funcionamento e dinâmica." (Texto extraído de https://tinyurl.com/yct7kqwz)


PS: se estiver precisando de uma força com bioestatística, mapas ou formatação de textos, entra em contato que eu posso te ajudar.




Apreciem sem moderação.



domingo, 16 de outubro de 2016

2015 - Studer; Nusbaumer & Spichiger - Biodiversidade da reserva biológica de Pedra Talhada : Alagoas, Pernambuco - Brasil




"O objetivo do livro é reforçar e divulgar a importância desta reserva para a população brasileira e garantir sua proteção em longo prazo.

A obra foi escrita em português por 74 pesquisadores/cientistas nacionais e internacionais e organizado pela doutora em Ciências Anita Studer – presidente e fundadora da Associação Nordesta em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade e outros parceiros. O livro foi editado e revisado em Genebra, na Suíça, contém 810 páginas e é divido em 27 capítulos que apresentam os ecossistemas do Brasil e descrevem detalhadamente a Rebio de Pedra Talhada, localizada entre os estados de Alagoas e Pernambuco, em todos os seus aspectos: parâmetros abióticos, fauna e flora.

Além disso, o livro descreve a criação da reserva e serve como um referencial para o Plano de Manejo da Rebio de Pedra Talhada durante as próximas décadas e como material técnico científico para profissionais das diversas áreas da ciência." (Texto extraído de: http://novoextra.com.br/outras-edicoes/2016/869/22336/livro-retrata-a-biodiversidade-de-reserva). Apreciem com moderação.










sábado, 15 de outubro de 2011

2005 - Pôrto, Almeida-Cortez & Tabarelli - Diversidade Biológica e Conservação da Floresta Atlântica ao Norte do Rio São Francisco


Este Livro é resultado da iniciativa do Ministério do Meio Ambiente em suprir as lacunas de conhecimento e estabelecer os fundamentos para o planejamento da conservação da biodiversidade no Brasil por meio do fomento de estudos sobre a biodiversidade em biomas brasileiros e traz o resultado de inventários de nas regiões da Floresta Atlântica ao norte do rio São Francisco, a Área de Endemismo Pernambuco, citada errôneamente em alguns trabalhos como Centro de Endemismo Pernambuco. Apreciem com moderação.


2005 - Galindo-Leal & Câmara - Mata Atlântica, Biodiversidade, Ameaças e Pespectivas


A Mata Atlântica poderia ser uma bandeira para os hotspots de biodiversidade em todo o mundo. Restam pouco mais de 10% de sua cobertura original no Brasil, na Argentina e no Paraguai, a maior parte distribuída em pequenos fragmentos. Muitos estudos científicos feitos nesse bioma, normalmente focam em detalhes do conjunto. Entretanto, quando os autores desses estudos conseguem integrar as partes, revela-se uma imagem clara, mais poderosa que a da soma das partes individuais. Este livro fornece, pela primeira vez, uma visão conjunta do assunto. Ele sintetiza muito do que se sabe sobre a diversidade biológica da região, destacando as contínuas ameaças ao que ainda resta da Mata Atlântica. Apreciem com moderação.


domingo, 28 de agosto de 2011

2005 - Araújo, Rodal & Barbosa - Análise das variações da biodiversidade do bioma Caatinga, suporte a estratégias regionais de conservação



Outro livro muito legal publicado pelo MMA sobre a Caatinga. Vale a pena conferir. Apreciem com moderação.


Download

ou

Download

ou

Download


2004 - Porto, Cabral & Tabarelli - Brejos de altitude em Pernambuco e Paraiba



Os Brejos de Altitude Nordestinos são encraves da Mata Atlântica, formando ilhas de
floresta úmida em plena região semi-árida cercadas por vegetação de caatinga, tendo uma condição climática bastante atípica com relação à umidade, temperatura e vegetação e com pouco
conhecimento sobre sua vegetação e ecologia. Infelizmente os Brejos de Altitude encontram-se seriamente ameçados, em grande parte pelo extrativismo de madeira e de
lenha como principal fonte de energia, tanto para as indústrias de gesso como para a população,
o que coloca em risco uma região ainda tão pouco conhecido. Excelente publicação do MMA! Apreciem com moderação.


Download