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quarta-feira, 24 de novembro de 2021

2021 - Bonzanini (Ed.) - Vamos investigar? Atividades didáticas para a área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias



"Esse material contempla sugestões de atividades didáticas para o Ensino Médio, com ênfase no componente curricular Biologia, e foi organizado durante o desenvolvimento de um projeto de extensão universitária denominado: “Material Didático: divulgando práticas e recursos pedagógicos para o ensino de Ciências da Natureza e suas Tecnologias” realizado com o objetivo de difundir conhecimentos produzidos em pesquisas acadêmicas, validados em projetos de ensino e de extensão universitária, envolvendo estudantes dos cursos de Licenciatura em Ciências Biológicas e Licenciatura em Ciências Agrárias da ESALQ/USP, professores e estudantes da Educação Básica.

Contando com o apoio de dois importantes programas: o PUB (Programa Unificado de Bolsas da USP) e o PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES), foi possível realizar uma parceria, no período de 2018 a 2020, entre a Universidade e a Escola Estadual Prof. Antonio de Mello Cotrim, localizada no bairro Paulicéia, na cidade de Piracicaba, S/P. Assim, pesquisadores e estudantes dos Cursos de Licenciatura puderam conhecer e analisar o potencial pedagógico de atividades didáticas já existentes, produzir atividades inéditas e planejar propostas para o desenvolvimento de projetos educacionais e de atividades presentes no currículo do Ensino Médio contemplando temas demandados pela Escola parceira. Um dos resultados de todo esse trabalho encontra-se nesse material, destinado para professores, e organizado no formato de descrições de atividades e sequências didáticas que foram testadas e validadas em um contexto real de ensino, e reescritas após adaptações, indicações de atividades online, sugestões de materiais inclusivos e de procedimentos mais condizentes com a realidade escolar.

Dentre as diversas possibilidades de trabalho, optou-se por favorecer as atividades investigativas, consideradas como aquelas que permitem problematizações, discussões, pesquisas, levantamento de hipóteses, análises de possíveis resultados, evitando a simples exposição do conteúdo. Então, nas descrições são indicadas perguntas que podem desencadear processos investigativos. O planejamento de atividades desse tipo requer que professores investiguem sua própria prática, organizem formas de conduzir questionamentos em sala de aula, saibam favorecer o levantamento de hipótese, a proposição e busca de diferentes resultados, a análise de possíveis respostas, mediando as interações e construções de conhecimentos. Além disso, é preciso planejar formas de favorecer reflexões sobre os resultados da atividade, a interpretação dos fenômenos observados, a conciliação de diferentes pontos de vista e a proposição de novas perguntas para que estudantes ampliem os conhecimentos.

O convite do título: “Vamos investigar?” é feito primeiramente para professores que, a partir da proposta apresentada, deverão planejar a atividade alinhada ao contexto da turma que trabalham, de modo a convidar estudantes a investigarem o conteúdo a ser abordado. Para tanto, foram descritas quatro metodologias de ensino: atividades práticas, debates, aulas de campo e jogos. Alguns temas foram trabalhados em uma sequência didática e, buscando a diversificação, contemplaram mais de um tipo de metodologia em um mesmo capítulo, com uma descrição sequencial, independentemente do tipo de atividade discutida na abertura do mesmo. A maioria das atividades são classificadas como atividades práticas pois, atendendo demandas da Escola parceira, foram desenvolvidas na disciplina Práticas em Ciências, cujo foco eram aulas práticas para estudantes do Ensino Médio.

A elaboração, planejamento e execução de cada uma das propostas apresentadas considerou a fundamental relação teoria e prática, a importância da análise e reflexão sobre processos e fins didáticos, e a necessidade de os resultados das pesquisas na área de Ensino de Ciências constituírem efetivamente uma evidência sobre a qual professores da Educação Básica possam organizar suas práticas educacionais. No entanto, objetivou-se apresentar nesse material exemplos práticos e possibilidades de aplicação de saberes em contextos reais de ensino, por isso, são apresentadas descrição das atividades, não como roteiros que devem ser seguidos, mas sim como um material de apoio com sugestões que devem ser analisadas e adaptadas aos contextos educativos diversos e plurais, com a necessidade de professores também investigarem formas para realizarem as propostas de acordo com as características das unidades de ensino onde trabalham e, assim, ampliar as possibilidades didáticas para o Ensino de Ciências. Dessa forma, os resultados das pesquisas acadêmicas e o embasamento teórico para a realização e adaptação das atividades estão no formato de indicação de literaturas como artigos de pesquisas e livros, a grande maioria de livre acesso na Internet assim, professores poderão ler, consultar, buscar entender os aspectos teóricos que consolidam o fazer didático, acessar definições e analisar o papel das propostas no processo de ensino, bem como organizar questões que valorizem a compreensão e a relação entre causa e efeito.

Apresenta-se, portanto, um material didático para apoio ao trabalho docente, que contém propostas alinhadas ao cotidiano escolar, organizadas e descritas com linguagem simples e acessível, passível de execução tanto por professores experientes como em início de carreira, em uma sala de aula ou explorando outros espaços. Nesse momento, convidamos você a conhecer as atividades realizadas e refletir como a investigação pode estar efetivamente presente nas salas de aula: Vamos investigar?" (Prof.ª Dra Taitiâny Kárita Bonzanini)


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quinta-feira, 18 de novembro de 2021

2015 - Herron & Freeman - Evolutionary analysis 5ª Edição


"Evolutionary biology has changed dramatically during the 15 years we have worked on Evolutionary Analysis. As one measure of this change, consider that when the first edition went to press, the genomes of just five cellular organisms had been sequenced: three bacteria, one archaean, and one eukaryote. As the fifth edition goes to press, Erica Bree Rosenblum and colleagues reported in the Proceedings of the National Academy of Sciences (110: 9385–9390) that they had sequenced the genomes of 29 strains of a single species, the chytrid fungus Batrachochytrium dendrobatidis. This work was part of an effort to unravel the evolutionary history of an emerging pathogen that has decimated amphibian populations around the world and driven some species to extinction. The avalanche of sequence data has allowed evolutionary biologists to answer long-standing questions with greatly increased depth and clarity. In Chapter 20, Human Evolution, for example, we discuss a recent analysis of differences among genomic regions in the evolutionary relationships among humans, chimpanzees, and gorillas. For some questions, the answers have changed completely. In the fourth edition we noted that available sequence data provided no support for the hypothesis that modern humans and Neandertals interbred. But in the fifth edition we describe genomic analyses suggesting that the two lineages interbred after all.

Evolutionary Analysis provides an entry to this dynamic field of study for undergraduates majoring in the life sciences. We assume that readers have completed much or all of their introductory coursework and are beginning to explore in more detail areas of biology relevant to their personal and professional lives. Therefore, throughout the book we attempt to show the relevance of evolution to all of biology and to real-world problems.

Since the first edition, our primary goal has been to encourage readers to think like scientists. We present evolutionary biology not as a collection of facts but as an ongoing research effort. When exploring an issue, we begin with questions. Why are untreated HIV infections typically fatal? Why do purebred Florida panthers show such poor health, and what can be done to save their dwindling population? Why do mutation rates decrease with genome size among some kinds of organisms, but increase with genome size among others? We use such questions to engage students’ curiosity and to motivate discussions of background information and theory. These discussions enable us to frame alternative hypotheses, consider how they can be tested, and make predictions. We then present and analyze data, consider its implications, and highlight new questions for future research. The analytical and technical skills readers learn from this approach are broadly applicable, and will stay with them long after the details of particular examples have faded."


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segunda-feira, 15 de novembro de 2021

2013 - Prodanov & Freitas - Metodologia do trabalho científico



"Desde os primórdios da Filosofia, questionaram-se aspectos referentes ao método e, por razões históricas, algumas vezes se impôs uma forma de ver ou de fazer ciência. No século XVI, iniciou-se uma discussão mais intensa e, apenas no século XVIII, houve uma inclinação para separar a Ciência da Filosofia, pelo pragmatismo então imposto e, acredito, pela abertura, pelo acesso e pela publicização do conhecimento.

A Ciência, no geral, ganha de forma significativa, porque, certamente, muitos cientistas se esforçaram para tornar as descobertas acessíveis ao público. Desde então, os meios para alcançar os resultados de uma investigação científica são diversos, amplos e, na maioria das vezes, originam-se no construto de cada ciência particular.

Nesse sentido, o livro do Prof. Dr. Cleber Prodanov e do Prof. Dr. Ernani Freitas é uma obra a qual se soma às de muitos outros pensadores que se ocupam em escrever sobre a metodologia científica. O livro permite aos alunos e aos professores uma reflexão para além das normas técnicas, abrangendo conceitos do método, das técnicas de pesquisa e da organização de um trabalho de cunho científico. Nesta segunda edição, entre outros avanços teóricos, o conteúdo chega aos leitores de forma gratuita, através do e-book." (João Alcione Sganderla Figueiredo)


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sexta-feira, 29 de outubro de 2021

2013 - Levin - Encyclopedia of Biodiversity 2ª Edição

 


"Twelve years have passed since the appearance of the First Edition of the Encyclopedia of Biodiversity, and a great deal has transpired. We continue to lose biodiversity at rates and in ways that severely threaten the services that humans derive from ecosystems. Attention to biodiversity and sustainability has led to major scientific advances, though the efforts to implement the necessary changes in policy to limit our losses remain elusive. As Edward O. Wilson pointed out in his Foreword to the First Edition, reprinted in this Edition, the pathway to address the great challenge we face will be more easily traveled as we accumulate more and more information, organized in a way that is accessible to practicing scientists, to students, to the public, and especially to the decision makers in industry and governments who hold the keys to success. With this in mind, it became essential to update the Encyclopedia of Biodiversity to reflect the new information and scientific advances that have arisen in the past dozen years.

The Second Edition retains the same breadth across the basic and applied dimensions as did the First Edition. The great majority of entries from the First Edition have been revised to reflect the changes that have taken place, or in some cases replaced by entirely new contributions. In addition, the scope of the coverage has been expanded substantially, to broader treatment of emergent scientific advances in subjects like the microbial ecology of the oceans, landscape ecology, conservation biology, and ecological economics. In all, in addition to those that have been substantially revised, there are nearly 100 completely new articles to complement the solid foundation that already existed. These include articles that broaden the general scientific foundations of the subject of biodiversity, like the  measurement and estimation of species richness, as well as the application of those basic principles to management problems.

New entries expand the coverage of areas that have grown in importance in the past decade; elucidation of the importance of ecosystem services, for example, has provided a way to connect biodiversity to the economic forces that impacts it, and has stimulated major scientific advances in the past decade in terms of how to measure and protect those services. The linkages to economics more generally have provided aframework for addressing the loss of biodiversity by understanding what drives anthropogenic impacts, and how we might manage the Commons we all share. These issues have been covered in much greater depth in this new Edition, along with other issues related to climate change, land use, biofuels, and the growing subject of conservation biology.

I am extremely grateful to the excellent staff that assisted in the preparation of this edition but especially to the associate editors who advised on whom to invite, aided with invitations, shepherded manuscripts through the process, and eventually read final drafts. Katarzyna Miklaszewska, Elsevier’s in-house editor, was remarkable at every stage of the process, and it has been a pleasure to work with her; she minimized damage from the unavoidable glitches that developed along the way, and maintained a cheery demeanor while guiding the Encyclopedia to completion. Chris Morris, who was indispensable in the production of the First Edition, rejoined our efforts to update the excellent Glossary he produced the first time through. Also thanks are due to Carole Levin, for her patience throughout the whole process.

The urgency of addressing the loss of biodiversity is greater now than it was a decade ago, and undoubtedly will be greater yet in another decade. The science has grown to match, spilling over into disciplines like genomics, economics, sociology, psychology, and ethics. A decade from now, most likely, a new Edition will be needed. For now, however, this Edition represents the state of the art, covering the latest advances in a rapidly changing subject. I am pleased to be a part of what has been a very satisfying partnership with Elsevier, our editors, and our authors." (Simon Levin)


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terça-feira, 24 de agosto de 2021

2021 - Vieira & Araújo (Eds.) - Ensino de Biologia - Uma Perspectiva Evolutiva - Volume II: Biodiversidade e Evolução

 


"A  evolução biológica é um eixo central da biologia. Esta ideia é compartilhada por muitos biólogos e professores de biologia. No entanto, está longe de ser óbvio porquê o ensino de biologia deveria ser organizado em uma perspectiva evolutiva. Afinal, por que a evolução deve ser central para o ensino de biologia ao invés de ser, por exemplo, a citologia? Por que não a genética ou a biologia molecular? 

Há ao menos duas boas razões para que a evolução seja central no ensino de biologia. As ideias evolutivas têm um papel central, organizador do pensamento biológico, uma vez que oferecem uma perspectiva sobre os seres vivos que vai além da simples descrição das características dos organismos. A biologia sem evolução perde a sua dimensão histórica. É o entendimento das causas históricas da vida que  confere  à  evolução  um  importante  papel  para  o  conhecimento biológico, estendendo-se a todas as disciplinas, como zoologia, botânica, ecologia, genética, etc. Outra razão para essa centralidade é que a teoria evolutiva promoveu a unificação da biologia - principalmente através do movimento chamado de síntese moderna da evolução. 

Apesar desta reconhecida importância da evolução para a biologia como  um  todo,  quando  olhamos  para  a  prática  de  ensino  de  biologia encontramos uma realidade muito distinta. Pesquisas com livros didáticos e nos currículos efetivamente adotados na educação básica e superior verificaram que a utilização da evolução como um eixo integrador ainda é incipiente. A evolução, muitas vezes, é tratada como apenas mais um conteúdo que está usualmente colocado nos últimos capítulos dos livros didáticos destinados aos terceiros anos do ensino médio. 

Pesquisas com professores também apontam que a evolução biológica é tratada como um tema da lista de conteúdos e não como um eixo integrador que permeia a biologia. Essa mesma tendência é encontrada no ensino superior, onde, mesmo no curso de ciências biológicas, a evolução não é abordada como um eixo central. A centralidade da evolução no ensino de biologia parece mais um ideal a ser alcançado, com ainda poucas propostas concretas que efetivem a integração do pensamento evolutivo no contexto pedagógico. 

Isso nos leva à motivação central para a construção deste livro: a necessidade de desenvolver abordagens de ensino de biologia em que a evolução seja um eixo central. Para atingir esse objetivo, esta obra conta com especialistas das mais diversas áreas da biologia, que foram desafiados a apresentar uma visão evolutiva da sua disciplina/conteúdo. Os autores também procuraram abordar de que forma o seu campo contribui para a teoria evolutiva e para o pensamento evolutivo de maneira mais geral. 

...

O presente livro é voltado exclusivamente ao ensino de evolução, ampliando  as  discussões  evolutivas  para  as  diferentes  disciplinas  e conteúdos da biologia. A obra como um todo possui dois volumes. O primeiro deles tem como enfoque discussões interdisciplinares na evolução. Disciplinas como bioquímica, citologia, imunologia, biologia do desenvolvimento, ecologia e fisiologia humana estão de alguma forma contempladas neste volume. Além disso, discussões mais amplas sobre evolução humana e aspectos históricos do pensamento evolutivo perpassam alguns capítulos.

...

Espera-se que professores formados e em formação utilizem este livro como uma fonte de inspiração para inserir uma perspectiva evolutiva nos diferentes conteúdos e disciplinas tradicionalmente trabalhados no Ensino Médio e Fundamental no Brasil. Obviamente, muito poderia ser discutido sobre evolução nas diferentes áreas da biologia. Os exemplos e enfoques adotados por cada capítulo não esgotam estes inúmeros debates, mas apresentam temáticas evolutivas em cada campo da biologia que podem inspirar o professor em sua prática diária." (Leonardo Augusto Luvison Araújo & Gilberto Cavalheiro Vieira)


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quarta-feira, 18 de agosto de 2021

2021 - Vieira & Araújo (Eds.) - Ensino de Biologia - Uma Perspectiva Evolutiva Volume I: Interdisciplinaridade & Evolução

 


"A  evolução biológica é um eixo central da biologia. Esta ideia é compartilhada por muitos biólogos e professores de biologia. No entanto, está longe de ser óbvio porquê o ensino de biologia deveria ser organizado em uma perspectiva evolutiva. Afinal, por que a evolução deve ser central para o ensino de biologia ao invés de ser, por exemplo, a citologia? Por que não a genética ou a biologia molecular? 

Há ao menos duas boas razões para que a evolução seja central no ensino de biologia. As ideias evolutivas têm um papel central, organizador do pensamento biológico, uma vez que oferecem uma perspectiva sobre os seres vivos que vai além da simples descrição das características dos organismos. A biologia sem evolução perde a sua dimensão histórica. É o entendimento das causas históricas da vida que  confere  à  evolução  um  importante  papel  para  o  conhecimento biológico, estendendo-se a todas as disciplinas, como zoologia, botânica, ecologia, genética, etc. Outra razão para essa centralidade é que a teoria evolutiva promoveu a unificação da biologia - principalmente através do movimento chamado de síntese moderna da evolução. 

Apesar desta reconhecida importância da evolução para a biologia como  um  todo,  quando  olhamos  para  a  prática  de  ensino  de  biologia encontramos uma realidade muito distinta. Pesquisas com livros didáticos e nos currículos efetivamente adotados na educação básica e superior verificaram que a utilização da evolução como um eixo integrador ainda é incipiente. A evolução, muitas vezes, é tratada como apenas mais um conteúdo que está usualmente colocado nos últimos capítulos dos livros didáticos destinados aos terceiros anos do ensino médio. 

Pesquisas com professores também apontam que a evolução biológica é tratada como um tema da lista de conteúdos e não como um eixo integrador que permeia a biologia. Essa mesma tendência é encontrada no ensino superior, onde, mesmo no curso de ciências biológicas, a evolução não é abordada como um eixo central. A centralidade da evolução no ensino de biologia parece mais um ideal a ser alcançado, com ainda poucas propostas concretas que efetivem a integração do pensamento evolutivo no contexto pedagógico. 

Isso nos leva à motivação central para a construção deste livro: a necessidade de desenvolver abordagens de ensino de biologia em que a evolução seja um eixo central. Para atingir esse objetivo, esta obra conta com especialistas das mais diversas áreas da biologia, que foram desafiados a apresentar uma visão evolutiva da sua disciplina/conteúdo. Os autores também procuraram abordar de que forma o seu campo contribui para a teoria evolutiva e para o pensamento evolutivo de maneira mais geral. 

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O presente livro é voltado exclusivamente ao ensino de evolução, ampliando  as  discussões  evolutivas  para  as  diferentes  disciplinas  e conteúdos da biologia. A obra como um todo possui dois volumes. O primeiro deles tem como enfoque discussões interdisciplinares na evolução. Disciplinas como bioquímica, citologia, imunologia, biologia do desenvolvimento, ecologia e fisiologia humana estão de alguma forma contempladas neste volume. Além disso, discussões mais amplas sobre evolução humana e aspectos históricos do pensamento evolutivo perpassam alguns capítulos.

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Espera-se que professores formados e em formação utilizem este livro como uma fonte de inspiração para inserir uma perspectiva evolutiva nos diferentes conteúdos e disciplinas tradicionalmente trabalhados no Ensino Médio e Fundamental no Brasil. Obviamente, muito poderia ser discutido sobre evolução nas diferentes áreas da biologia. Os exemplos e enfoques adotados por cada capítulo não esgotam estes inúmeros debates, mas apresentam temáticas evolutivas em cada campo da biologia que podem inspirar o professor em sua prática diária." (Leonardo Augusto Luvison Araújo & Gilberto Cavalheiro Vieira)


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quinta-feira, 22 de abril de 2021

2006 - Sadava et al. - Life: The Science of Biology 8th Edition

 


"As active scientists working in a wide variety of both basic and applied biology, we are fortunate to be part of a field that is not only fascinating but also changes rapidly. It is apparent not just in the time span since we started our careers-we see it every day when we open a newspaper or a scientific journal. As educators of both introductory and advanced-level students, we desire to convey our excitement about biology's dynamic nature. 

This new edition of Life looks, and is, quite different from its predecessors. In planning the Eighth Edition, we focused on three fundamental goals, The first was to maintain and enhance what has worked well in the past-an emphasis on not just what we know but how we came to know it; the incorporation of exciting new discoveries; an art program distinguished by its beauty and clarity; plus a unifying theme, As should be the case in any biology textbook, that theme is evolution by natural selection, a 150-year-old idea that more than ever ties together the living world. We have been greatly helped in this endeavor by the addition of a new author, David Hillis, His knowledge and insights have been invaluable in developing our chapters on evolution, phylogeny, and diversity, and they permeatp thp rest of the book as well. 

Our second goal has been to make Life more pedagogically accessible, From the bold new design to the inclusion of numerous learning aids throughout each chapter (see New Pedagogical Features), we have worked to make our writing consistently easy to follow as well as engaging. 

Third, between editions we asked seven distinguished ecologists-ail of whom teach introductory biology-to provide detailed critiques of the Ecology unit. As a result of their extensive suggestions, Part Nine, Ecology, has a fresh organization (see The Nine Parts), And one of the seven, May Berenbaum, has agreed to join the Life author team for the Ninth Edition. The other six stalwarts are thanked in the "Reviewers of the Eighth Edition"section..." (David Sadava, Craig Heller, Gordon Orians, Bill Purves & David Hillis)


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sexta-feira, 16 de abril de 2021

2005 - Pescuma & Castilho - Projeto de Pesquisa - O que é? Como fazer?

 


"Este livro será útil a todos, desde aprendizes até orientadores. Fornecerá um rumo a tantos mestrados e doutorados desorientador, na hora de problematizar o seu tema ou de justificar os seus procedimentos. Ao destilar o suco de um referencial metodológico complexo, o livro torna acessível a um largo público, não apenas um conjunto de diretrizes precisas, mas também um verdadeiro tratado de epistemologia científica, transmitida por pequenas doses bem digestivas. Sua excelente didática manifesta-se pelo caráter sugestivo dos quadro comparativos e por perguntas simples de se fazer a si mesmo na elaboração do projeto de pesquisa". - Etienne A. Higuet


Uma última dica: se estiver precisando de uma força com bioestatística, mapas ou formatação de textos, entra em contato que eu posso te ajudar.



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sábado, 10 de abril de 2021

2018 - Sampaio & Borges (Orgs.) - Estratégias diversificadas para o Ensimo de Ciências

 


"O ensino de Ciências no Brasil está longe de se encontrar em um nível satisfatório. Alunos brasileiros são classificados como estudantes ineficientes em diversas avaliações nacionais, como a do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), ou internacionais, como a do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA). 

Pesquisadores do tema, como Chassot, Fazenda, Krasilchik, Marcondes, Moran, Mortimer, Rezende, Santos, Schnetzler, entre outros, têm revelado a urgente e necessária mudança que o ensino de Ciências no Brasil precisa sofrer. Os autores têm sugerido uma reorientação das estratégias educativas para a (re)construção de conhecimentos que possibilitem formar o cidadão do amanhã.

Este livro, Estratégias diversificadas para o ensino de Ciências, foi idealizado visando a sistematizar pesquisas sobre diversas estratégias que promovam propostas para melhorar o ensino e a aprendizagem de Ciências. Para isso, reúnem-se, aqui, pesquisadores e professores de distintas instituições que desenvolvem pesquisas e as apresentam neste livro, com o objetivo de fomentar inovações no processo de ensinar e aprender Ciências.

Neste mundo contemporâneo tem surgido um novo paradigma educacional que tira a centralidade do docente e coloca a aprendizagem centrada no estudante, ao utilizar metodologias que promovam uma aprendizagem ativa. Por isso, o livro dispõe de nove capítulos com diferentes propostas de estratégias para o ensino de Ciências, que podem ser perfeitamente trabalhadas também como propostas de aprendizagem interdisciplinar que propiciam a aprendizagem centrada no estudante.

Dos nove capítulos independentes dispostos neste livro, tem-se o primeiro de autoria minha com Dr. Renato Augusto DaMatta, intitulado “Utilização de estratégias para aprendizagem de Ciências: concepção de professores do Rio de Janeiro e Espírito Santo”. Nesse trabalho, fizemos um levantamento com uma amostra de professores do ensino fundamental e médio de dez cidades dos estados do ES e RJ, sobre as estratégias que são mais trabalhadas por eles em sala de aula.

O segundo capítulo é de autoria dos pesquisadores Kíssila França Lima, Dr. Wanderson Souza Rabello e Odino Ferreira Neto, sob o título “Horta escolar como ferramenta de Educação Ambiental e ensino: uma experiência em Cambuci-RJ e Aperibé-RJ”. Nesse trabalho os autores abordam sobre como a Horta Escolar pode constituir-se como profícua estratégia de aprendizagem na qual vários conceitos de Educação Ambiental podem ser vivenciados e compartilhados.

O terceiro artigo, dos autores Ronald Assis Fonseca, Patrícia Pereira Gonoring, Afrânio Aguiar de Oliveira, Geisa Corrêa Louback, Cristina Lacerda Tessarole e Tayane Sanglard Machado, é intitulado “Jardim sensorial: um instrumento no ensino de Ciências”. Os autores apresentam o Jardim sensorial como uma estratégia promotora de aprendizagem para ensinar Ciências.

No quarto artigo, “Brincar e aprender: o desenvolvimento da conscientização ambiental por meio da utilização de um jogo educativo”, a autora Lérida de Oliveira desenvolve a temática sobre como brincar é importante para a aprendizagem e a conscientização ambiental.

Quanto ao quinto artigo, de autoria de Ronald Assis Fonseca, Kíssila França Lima, Dr. Wanderson Souza Rabello, Geisa Corrêa Louback, Kênya França Lima e Odino Ferreira Neto, intitulado “A trilha ecológica do Parque do Sagui da Serra como Instrumento de Educação Ambiental”, os pesquisadores desenvolveram a proposta da trilha ecológica como possibilidade de promoção da aprendizagem de Ciências com foco na Educação Ambiental. 

O sexto artigo, “Os benefícios da didática na prática docente”, os autores Elaine Santana de Souza, Ingrid Carlos Gomes, Silvana de Oliveira Gomes, Erenilda dos Santos Carlos e Lucas Maken da Silva Oliveira apresentam a importância da didática para a prática docente, promovendo, então, a eficiência no processo ensino-aprendizagem.

No sétimo artigo, “Paródia musicalizada de conteúdos de Ciências e Biologia: pesquisa em alunos do ensino fundamental e médio”, de minha autoria juntamente com Dr. Renato Augusto DaMatta, tem-se a paródia musicalizada de conteúdos como estratégia diversificada. A paródia musicalizada foi aplicada com alunos da educação básica e os resultados demonstraram que houve mais retenção de conceitos disciplinares de Ciências e Biologia, além de promover a empatia entre alunos e docentes envolvidos na pesquisa.

O penúltimo artigo, intitulado “Um olhar para o ensino de Ciências a partir de princípios da Sociolinguística e recursos facilitadores da aprendizagem”, é de autoria de Heliane do Nascimento Silva, Kamila Teixeira Crisóstomo e Leila Alves Vargas, que apresentam distintos recursos para facilitar a aprendizagem a partir dos princípios da Sociolinguística.

Por fim, o nono e último artigo, “Gêneros textuais na formação de leitores: a contribuição do jornalismo literário de Plínio Marcos, Jornal da Orla, 1999”, os autores Mozarth Dias de Almeida Miranda, Sandro Reis Rocha Barros, Victor Tomazinho Bartolazzi e Dr. Sérgio Arruda Moura apresentam o gênero textual como uma estratégia que possibilita a aprendizagem com um viés interdisciplinar.

Com essas breves enunciações sobre o que trata cada capítulo, faço um convite à leitura do livro Estratégias diversificadas para o ensino de Ciências, que traz uma reflexão acadêmica fruto da investigação de professores e pesquisadores do país. Desejo que este trabalho seja compartilhado em diversos setores e que fomente outras ideias, pesquisas e ações. 

Na atual situação em que se encontra o sistema de ensino brasileiro, que este livro também seja útil para que a escola desempenhe, com equidade, o seu papel na formação de cidadãos. Os conhecimentos de Ciências são relevantes, pois contribuem para o cidadão ser capaz de tomar decisões de interesse individual ou coletivo, com ética, responsabilidade e respeito quanto ao papel fundamental do homem na biosfera. E, quem sabe, o nosso Brasil ainda sairá, no quesito educacional, do “deitado eternamente em berço esplêndido” para um país que forme cidadãos sãos, que contribuam para aplicar, na sociedade, o conhecimento que é compartilhado na escola, possibilitando, assim, a solução de problemas atuais da humanidade e tornando-o cidadão do futuro, apto para, com empreendedorismo, atuar nas novas e surpreendentes necessidades que este mundo interconectado, plugado, complexo e revolucionário ainda vai exigir dos indivíduos."


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terça-feira, 30 de março de 2021

2021 - Lunardi et al. - Ferramentas digitais para o ensino de Ciências da Natureza

 


"Este e-book apresenta escritos cujas propostas contemplam aplicativos e sites que podem ser utilizados no desenvolvimento de aulas de Ciências da Natureza (Ciências, Biologia, Química e Física) no Ensino Fundamental e/ou Médio. A ideia foi alvitrada a partir do componente curricular “Tecnologias da Informação e Comunicação aplicadas à Educação” da Especialização em Ensino de Ciências da Natureza do Instituto Federal Farroupilha - Campus Santa Rosa, que propôs a pesquisa e análise de artefatos digitais que pudessem ser integrados ao ensino de Ciências.

Destacamos que as tecnologias digitais, nos últimos anos, vêm ganhando visibilidade na área da Educação e, principalmente, mostrando-se como possibilidade para dar continuidade às atividades educacionais em períodos como o que vivemos atualmente (2020-2021), de distanciamento social ocasionado por Pandemia. O ensino precisou se reinventar e tal reinvenção, provavelmente, irá ter continuidade mesmo após a volta das aulas presenciais. Para planejar e repensar este ensino remoto ou híbrido, é preciso ter conhecimento de artefatos tecnológicos digitais, suas funções, finalidades e possibilidades, para que se possa desenvolver aulas que promovam a aprendizagem dos estudantes, não apenas de Ciências da Natureza, mas de diversos componentes curriculares.

Dessa forma, para auxiliar professores que estão em meio às reinvenções educacionais e propor reflexões aos que participaram da construção deste livro eletrônico e aos que irão lê-lo, são apresentadas 34 ferramentas tecnológicas que apresentam possibilidades de integração no ensino. Para auxiliar na busca pelas ferramentas, os aplicativos e sites estão organizados em seis seções de acordo com suas finalidades. São elas: compartilhamento professor-aluno; criação de mapas conceituais, infográficos, murais e histórias em quadrinhos; construção de questionários e formulários; produção e edição de vídeos; gamificação; e ferramentas digitais específicas para o ensino de Ciências da Natureza.

Ressaltamos que a utilização de tecnologias no ensino não o torna menos tradicional, mas abre possibilidades para a sua transformação. Por isso, a ferramenta digital precisa ser inserida nos planejamentos de aula de acordo com os objetivos do professor e da disciplina, uma vez que busca cumprir uma função, seja de comunicação, sistematização, explicação ou produção, auxiliando nos processos de ensino e aprendizagem.

Neste sentido, a reinvenção da qual falamos requer pensar, planejar, refletir, repensar, replanejar em um movimento constante da investigação do fazer docente, na busca pela melhoria do ensino. Assim, convidamos a todos os professores e a todas as professoras, em contínua formação, a ler, aprender, utilizar, criticar, modificar, inovar e se reinventar a partir das ferramentas tecnológicas digitais propostas-ações que reforçam o quão desafiador é o ensino e a práxis docente." (Larissa Lunardi, Maria Cristina Rakoski & Franciele Meinerz Forigo)


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domingo, 28 de fevereiro de 2021

2021 - Pinto & Pedroso - PRÁTICAS EXPERIMENTAIS PARA O ENSINO DE CIÊNCIA: construindo alternativas adequadas à realidade educacional brasileira

 


"A experimentação é uma atividade que aprimora os poderes de observação dos estudantes, estimulando perguntas e apoiando no desenvolvimento de uma nova compreensão sobre os conceitos científicos. Com essa premissa em mente essa obra traz, em sua essência, propostas de experimentos, muitos deles de baixo custo apontando uma alternativa para o ensino de Ciências como forma de subsidiar professores e estudantes na elaboração/execução de práticas experimentais."


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domingo, 31 de janeiro de 2021

2013 - Sanchez - Avaliação de impacto ambiental, conceitos e métodos 2ª Ed.

 



Prefácio da segunda edição.

Mantendo a estrutura e a sequência dos capítulos, esta segunda edição foi inteiramente revista e atualizada. Inevitavelmente, foi também um pouco ampliada.

Dentre as principais novidades, destacam-se as várias menções aos Padrões de Desempenho Socioambiental da International Finance Corporation (IFC). Recém-lançados quando da primeira edição do livro, em 2006, a nova versão de 2012 desses Padrões tem rapidamente se tornado uma referência internacional que poderá influenciar a prática da avaliação de impacto ambiental (AIA) em vários países. Os Padrões também são adotados pelas instituições financeiras que subscrevem os Princípios do Equador, o que mostra o papel crescente da avaliação de impacto ambiental no âmbito das instituições financeiras privadas.

Uma maior explicitação da noção de hierarquia de mitigação também está presente em vários capítulos, procurando reforçar a ideia de que uma das principais funções da avaliação de impacto ambiental é contribuir para o planejamento de projetos que evitem impactos adversos, e não apenas atenuem esses impactos. No outro extremo da hierarquia, as funções da compensação ambiental e seus diferentes tipos também são discutidas com maior detalhe.

Outros novos temas, como justiça ambiental, serviços ecossistêmicos e impactos sobre a saúde, também foram incorporados a esta edição.

No Cap. 6, mais espaço é dedicado à apresentação de ferramentas e abordagens para a fase de definição de escopo dos estudos de impacto ambiental, etapa onde a prática brasileira evoluiu muito pouco. Este capítulo foi o que mais “engordou”, estando agora um terço maior que na primeira edição.

O Cap. 7 traz uma ampliação da seção sobre custos do processo de AIA. O Cap. 11 também foi ampliado, trazendo mais detalhes sobre ferramentas de avaliação.

Importantes adições foram feitas ao Cap. 13. Suas seções foram mantidas, mas conteúdo foi acrescentado a todas elas, como novos exemplos de mitigação, uma comparação internacional sobre medidas compensatórias e uma atualização sobre boas práticas em reassentamento de populações humanas, entre outras mudanças.

O Cap. 16 apresenta mais exemplos de consulta pública e discorre com maior detalhe sobre as diferenças e similaridades entre as tarefas da consulta oficial e aquelas que, cada vez mais, devem ser realizadas pelos empreendedores e muito antes das audiências oficiais. O capítulo também inclui uma nova seção sobre consulta livre, prévia e informada.

Novos casos e exemplos reais são mencionados, ampliando a lista de EIAs de diversos países citados. Novas referências bibliográficas alertam os estudantes e profissionais da área para a importância de se manter atualizado. Mais referências também foram acrescentadas à seção Recursos, que permite ao leitor localizar fontes de informação e documentos técnicos seja para aprofundar estudos ou pesquisas, seja para melhorar sua prática profissional. Finalmente, um novo índice remissivo com mais de 400 termos facilita a consulta.

Espero que, com estas modificações, Avaliação de Impacto Ambiental: conceitos e métodos tenha se tornado não somente mais atual e mais completo como também mais fácil de ser consultado pelo estudante, pelo pesquisador e pelo profissional.


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sexta-feira, 19 de junho de 2020

1945 - Sir Karl R. Popper - A Sociedade Aberta e Seus Inimigos - Volume II




A Sociedade Aberta e Seus Inimigos (título original The Open Society and Its Enemies) é um escrito por Karl Popper, em dois volumes, durante a Segunda Guerra Mundial. O livro foi publicado pela primeira vez em Londres pela editora Routledge, em 1945.

É tentador determo-nos nas semelhanças entre o marxismo, a esquerda hegeliana, e a sua contraparte fascista. Seria, no entanto, absolutamente injusto passar por cima da diferença que os separa. Embora a sua origem intelectual seja praticamente idêntica não pode haver dúvidas quanto ao impulso humanitarista do marxismo. Para mais, em contraste com os hegelianos de direita, Marx tentou honestamente aplicar métodos racionais aos problemas mais prementes da vida social. O valor desta tentativa não é prejudicado pelo facto de que, como tentarei mostrar, tenha sido em grande parte mal sucedida. A ciência progride por tentativa e erro. Marx tentou, e embora tenha errado nas suas principais doutrinas, não tentou em vão. Abriu e aguçou os nossos olhos de muitas maneiras. É inconcebível um regresso à ciência social pré-marxista. Todos os autores modernos estão em dívida para com Marx, mesmo que não o saibam. Isto é especialmente verdade quanto àqueles que discordam das suas doutrinas, como eu; e admito sem reservas que o meu tratamento de Platão e de Hegel, por exemplo, tem o selo da sua influência. Fonte: https://www.amazon.com.br/Sociedade-Aberta-Seus-Inimigos-Hegel/dp/9724416593/ref=sr_1_5?dchild=1&qid=1592571262&refinements=p_27%3AKarl+Popper&s=books&sr=1-5&text=Karl+Popper

A obra fez parte da lista dos modernos 100 melhores livros de não-ficção da Modern Library. A edição disponibilizada aqui é a segunda edição, traduzida por Milton Amado em 1974.

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1945 - Sir Karl R. Popper - A Sociedade Aberta e Seus Inimigos - Volume I




A Sociedade Aberta e Seus Inimigos (título original The Open Society and Its Enemies) é um escrito por Sir Karl Popper, em dois volumes, durante a Segunda Guerra Mundial. O livro foi publicado pela primeira vez em Londres pela editora Routledge, em 1945.

As palavras ríspidas proferidas neste livro acerca de algumas das principais figuras intelectuais da humanidade não são motivadas, quero crer, por um qualquer desejo meu de as diminuir. Nascem antes da minha convicção de que, para que a nossa civilização sobreviva, temos de quebrar o hábito da deferência para com os grandes homens. (…) [Este livro] Esboça algumas das dificuldades que a nossa civilização enfrenta – uma civilização que podia talvez ser definida por almejar a humanidade e a razoabilidade, a igualdade e a liberdade; uma civilização que está ainda na sua infância, por assim dizer, e que continua a crescer apesar do facto de ter sido muitas vezes traída por tantos dos próceres intelectuais da humanidade. O livro tenta mostrar que esta civilização ainda não se recompôs por completo do choque do seu nascimento – a transição da sociedade tribal ou “fechada”, com a sua submissão a forças mágicas, para a “sociedade aberta”, que liberta os poderes críticos do homem. Tenta mostrar que o choque dessa transição é um dos fatores que tornam possível a ascensão desses movimentos reacionários que têm tentado, e continuam a tentar, derrubar a civilização e regressar ao tribalismo. E sugere que aquilo a que hoje chamamos totalitarismo pertence a uma tradição que é tão velha, ou tão nova, quanto a nossa própria civilização. Fonte: https://www.amazon.com.br/Sociedade-Aberta-Seus-Inimigos-Sortil%C3%A9gio/dp/9724416585


A obra fez parte da lista dos modernos 100 melhores livros de não-ficção da Modern Library. A edição disponibilizada aqui é a segunda edição, traduzida por Milton Amado em 1974.

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quinta-feira, 4 de junho de 2020

2014 - Kenner - Mercadores da dúvida



A dúvida é um produto? Sim, um produto muito rentável.

Conforme uma sociedade avança, seja no aspecto econômico ou no político, as tomadas de decisão vão se tornando cada vez mais delicadas. Assim, diante de tamanha responsabilidade, uma atitude que vem se tornando cada vez mais recorrente por parte dos gestores é tomar suas decisões baseadas em opiniões técnicas/científicas. Dessa forma, a ciência passa a desempenhar um papel importantíssimo no avanço da sociedade, fornecendo a base teórica e/ou modelos matemáticos que auxiliam em tais tomadas de decisão. Mas isso não significa que toda a sociedade aceite as evidências científicas. 

Muitas vezes, movidos por interesses econômicos, diversos grupos empresariais tentam se contrapor aos estudos científicos. Devido ao fato de que a ciência fornece toda a base para o discurso dos pesquisadores, o indivíduo que desejar se contrapor a um discurso precisa necessariamente apresentar argumentos e teorias científicas que venham a corroborar o que o mesmo defende. Acontece que para algumas pessoas, não é assim que funciona. E são exatamente essas pessoas que são abordadas no documentário Mercadores da dúvida (título original Merchants of Doubt) produzido em 2014 pelo diretor Robert Kenner.

Baseado no livro homônimo escrito por Naomi Oreskes e Eric M. Conway de 2010, o documentário de Kenner mostra que temas como tabaco e mudanças climáticas, abordados comumente em grandes meios de comunicação, são discutidas por pessoas que se auto intitulam especialistas, sem no entanto sequer desenvolverem pesquisa sobre o tema em debate. Na verdade, esses ditos especialistas são pessoas que muitas vezes tem seu discurso financiado por grandes empresas que tentam negar o argumento científico, fugindo assim, de processos judiciais e sanções governamentais.

Passando pra lembrar: se estiver precisando de uma força com bioestatística, mapas ou formatação de textos, entra em contato que eu posso te ajudar.





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terça-feira, 2 de junho de 2020

2016 - Johansson - Philosophy of Science for Scientists





This textbook offers an introduction to the philosophy of science. It helps undergraduate students from the natural, the human and social sciences to gain an understanding of what science is, how it has developed, what its core traits are, how to distinguish between science and pseudo-science and to discover what a scientific attitude is. It argues against the common assumption that there is fundamental difference between natural and human science, with natural science being concerned with testing hypotheses and discovering natural laws, and the aim of human and some social sciences being to understand the meanings of individual and social group actions. Instead examines the similarities between the sciences and shows how the testing of hypotheses and doing interpretation/hermeneutics are similar activities. The book makes clear that lessons from natural scientists are relevant to students and scholars within the social and human sciences, and vice versa. It teaches its readers how to effectively demarcate between science and pseudo-science and sets criteria for true scientific thinking.

Divided into three parts, the book first examines the question What is Science? It describes the evolution of science, defines knowledge, and explains the use of and need for hypotheses and hypothesis testing. The second half of part I deals with scientific data and observation, qualitative data and methods, and ends with a discussion of theories on the development of science. Part II offers philosophical reflections on four of the most important concepts in science: causes, explanations, laws and models. Part III presents discussions on philosophy of mind, the relation between mind and body, value-free and value-related science, and reflections on actual trends in science.

Texto dispinível em: https://www.springer.com/gp/book/9783319265490


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