quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

2008 - Fitz - Cartografia Básica



 

"O uso de mapas e imagens de satélite é cada vez mais frequente no nosso dia a dia. A sua correta interpretação, no entanto, exige o domínio de conceitos básicos nem sempre acessíveis na literatura disponível em língua portuguesa.

A experiência de Paulo Roberto Fitz como geógrafo em equipes multidisciplinares e como professor dos ensinos médio e superior vem à tona no presente livro. Ele busca tratar os assuntos de modo acessível tanto aos professores quanto aos profissionais técnicos, cobrindo um espectro adequado de temas com a dose de profundidade pertinente aos propósitos de uma Cartografia Básica.

É dada ênfase aos conceitos fundamentais de Cartografia, abordando sistemas de coordenadas e escala, introduzindo também o uso do GPS na obtenção de informação cartográfica. Também aborda fontes de dados como as fotografias aéreas e as imagens de satélite, cada vez mais utilizadas na atualização e geração de novos mapas temáticos. Outro tópico fundamental é o manuseio das cartas topográficas do mapeamento sistemático brasileiro. Essas informações cartográficas estão disponíveis há décadas, mas, infelizmente, têm sido pouco utilizadas, às vezes, por desconhecimento, outras vezes, por carência de informações básicas de como extrair dados com maior eficiência.

Todos os temas estão adequadamente ilustrados com figuras simples e objetivas. Por se tratar de bibliografia introdutória, foi muito prática a inclusão da correspondência de unidades de medida no sistema métrico decimal, bem como das relações entre unidades do sistema métrico decimal com aquelas do sistema inglês.

Trata-se de uma bibliografia fundamental, tanto pela contribuição conceitual quanto pelas aplicações que o autor introduz." (Paulo Roberto Fitz)


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2014 - Lewisohn & Prado - Biodiversidade Brasileira_Síntese do atual estado do conhecimento

 


"O Brasil, ao assinar a Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) e a Agenda 21, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD), se comprometeu a implementar uma série de ações em favor da conservação e da utilização sustentável da biodiversidade brasileira.

O primeiro desafio é conhecer esta biodiversidade. O segundo é preservar este legado. O terceiro, e mais complexo, é idealizar um modelo de desenvolvimento que assegure a utilização sustentável dos componentes da diversidade biológica, como um todo.

Ao Ministério do Meio Ambiente coube a tarefa de coordenar a implementação dos compromissos assumidos junto a Convenção, que prevê, em seu artigo 6, o desenvolvimento pelos países signatários de “estratégias, planos ou programas para a conservação e a utilização sustentável da diversidade biológica” e de “integração da conservação e do uso sustentável da diversidade biológica nos planos, programas e políticas setoriais”.

Para a formulação de política nacional de biodiversidade brasileira foram preparados, no período de 1998 a 2001, estudos básicos, focalizando o tema sob diferentes aspectos. Foram consolidadas sínteses sobre o perfil do conhecimento da biodiversidade brasileira para os temas: águas doces, invertebrados marinhos, diversidade microbiana, diversidade genética, diversidade de invertebrados terrestres, plantas terrestres, e vertebrados. Estes estudos foram sintetizados pelo Prof. Dr. Thomas Lewinsohn e Dr. Paulo Inácio Prado.

A organização de informações sintetizando o perfil da biodiversidade brasileira mostrou-se um importante instrumento para a gestão da biodiversidade do pais, face ao proeminente papel que ocupa a riqueza e diversidade da biota brasileira no mundo. Ela é fruto de um trabalho que envolveu nossos grandes especialistas e instituições nacionais e pesquisadores de todas as regiões do país, que ofereceram respostas para gerar informações que trarão um grande avanço no conhecimento da biodiversidade brasileira.

Os estudos demonstraram que o Brasil abriga a maior diversidade biológica dentre os 17 países megadiversos, que reúnem 70% das espécies de animais e vegetais catalogadas até o presente no mundo. Estima-se que o país possua de 15 a 20% de toda a diversidade biológica mundial e o maior número de espécies endêmicas do globo. São conhecidas cerca de 45 mil espécies de plantas superiores (22% do total mundial), 524 de mamíferos (131 endêmicos), 517 anfíbios (294 endêmicos), 1.677 espécies de aves (191 endêmicas), 468 répteis (172 endêmicos). Estima-se que haja cerca de 3.000 espécies de peixes de agua doce e cerca de 1 a 1,5 milhões de insetos, podendo porém superar os 10 milhões de espécies.

Com muito orgulho, o Ministério do Meio Ambiente apoia esta publicação de forma a poder divulgá-la amplamente para um público que inclui tomadores de decisões, autoridades públicas, executores e proponentes de projetos; e órgãos setoriais, instituições de ensino, de pesquisa e de extensão, dentre outros." (Bráulio Ferreira de Souza Dias)


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2020 - Osvald et al. (Eds.) - Principios de sistematica zoológica

 


"Para grande parte do público, não formalmente introduzido às Ciências Biológicas, a Zoologia remete à conservação da fauna ou o estudo sobre comportamento, especialmente de grandes vertebrados. No entanto, esse ramo da Biologia é muito mais complexo e diverso. Zoólogos estudam a conservação da fauna e o seu comportamento, tanto de vertebrados quanto de invertebrados, mas também a interação destes com outros seres vivos e o ambiente, bem como a sua evolução. Além disso, para uma análise holística, as pesquisas em Zoologia englobam aspectos que esbarram em outras disciplinas, como a Morfologia, Genética, Fisiologia, Embriologia, entre outras. A base de todos esses fascinantes ramos do conhecimento ligados ao estudo da fauna é a sistemática zoológica, que se ocupa em reconhecer e classificar as espécies animais, estimar as suas relações de parentesco e sua evolução no tempo e no espaço. Dessa forma, um conhecimento básico de sistemática é primordial para todos que se interessam por Zoologia.

A sistemática é um campo do conhecimento que não é amplamente abordado nos ciclos básicos da educação, e muitos cursos de graduação em Ciências Biológicas não possuem uma disciplina exclusivamente voltada para o tema. A ausência dessa disciplina tão importante gera uma grande lacuna na compreensão da Zoologia, já que apesar de ser um campo básico do conhecimento zoológico, a sistemática possui um extenso jargão técnico e utiliza de metodologias que necessitam de um amplo conhecimento de outras áreas, como por exemplo, bioquímica, estatística e bioinformática.

Para diminuir essa lacuna, algumas instituições de ensino passaram a oferecer cursos concentrados de treinamento e atualização na área, voltados especialmente para graduandos ou recém-formados do curso de Ciências Biológicas e áreas correlatas. Nesse contexto, o programa de Pós-Graduação em Zoologia da Universidade Federal de Minas Gerais (PGZoo UFMG) tomou a iniciativa de realizar o Curso de Verão em Sistemática Zoológica (CVSZ), que teve sua primeira edição em janeiro de 2018. Embora a ideia da criação do curso tenha partido dos docentes do programa, o planejamento e execução foram conduzidos pelos discentes. Desta forma, ainda que o objetivo primário do CVSZ fosse introduzir as ferramentas da pesquisa em sistemática zoológica aos interessados pela área, diversos outros benefícios vieram desta iniciativa: podemos salientar o importante envolvimento dos pós-graduandos na prática da docência, a experiência de organizar um evento de extensão, e o contato com estudantes de diferentes estados do Brasil. Com o sucesso do primeiro evento, a segunda edição do CVSZ foi realizada no início de 2020.

O escopo dessa experiência aumenta agora, com a edição deste guia, Princípios de Sistemática Zoológica. Os capítulos compilados aqui foram pensados para servir como material de apoio para o I CVSZ. Eles foram escritos pelos pós-graduandos e residentes de pós-doutorado do nosso programa, que trabalham na área de sistemática zoológica e que ministraram as aulas na primeira edição do curso. O resultado final mostrou um potencial maior, com textos ricamente ilustrados que servem tanto para uma introdução teórica, quanto para guiar nos primeiros passos nas análises utilizadas nos estudos de sistemática. Por essa razão, a organização do CVSZ tomou mais essa iniciativa, de democratização do conhecimento, tornando público o conteúdo do curso reunido nesta publicação. Os nove capítulos incluem temas básicos, começando com métodos para a coleta de material zoológico e coleções biológicas, passando pela taxonomia, classificação, nomenclatura, chaves de identificação interativas, evolução e processos biológicos. São também abordados métodos mais específicos da área, como análise filogenética com dados morfológicos e moleculares e métodos filogenéticos comparativos. Em cada capítulo, há uma bibliografia recomendada, permitindo ao leitor aprofundar-se no tema sem perder-se na imensidão da literatura disponível.

O CVSZ e a publicação desse volume, juntamente com a organização bianual do Simpósio em Zoologia Sistemática pela PGZoo UFMG têm ajudado a consolidar o nosso programa como um importante centro de ensino e pesquisa em sistemática zoológica no país. Apesar da PGZoo UFMG ser um programa novo, com o início de sua história em 2011, essas iniciativas são demonstrações da sua capacidade de atração de estudantes interessados em sistemática e da qualidade do sistema de pós-graduação pública e da ciência produzida no Brasil. A proposta da PGZoo UFMG é oferecer este curso periodicamente e esperamos que essa publicação contribua na compreensão dos vários aspectos da sistemática zoológica, auxiliando na formação de futuros zoólogos." (Kirstern Lica Follmann Haseyama e Gisele Yukimi Kawauchi)


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2017 - Mancina & Flores - Diversidad biológica de Cuba, métodos de inventário, monitoreo y coleciones biológicas

 


"Es frecuente en la actualidad encontrar libros que aborden temas biológicos, relacionados con la identificación y clasificación de grupos de seres vivos particulares, así como sobre las metodologías de trabajo especializado que se emplean para su estudio, en correspondencia con diferentes ópticas de investigación. Otros por el contrario se basan en el análisis conceptual de procesos biológicos generales que involucran a diferentes niveles de organización de los sistemas vivientes, sobre todo, relacionados con poblaciones y comunidades. No obstante, en la presente obra el lector encontrará a lo largo de sus 22 capítulos, un compendio de información actualizada, único de su tipo en Cuba, que abarca los grupos más conspicuos de nuestra biodiversidad. Este es el resultado del esfuerzo mancomunado de destacados especialistas de diversas instituciones nacionales, que bajo una óptica común han aunado esfuerzos para sistematizar sus conocimientos y organizarlos de manera uniforme, coherente y atractiva. 

La obra resultante será de gran utilidad tanto para estudiantes de las ramas biológicas y afines, como para especialistas y técnicos que encontrarán en este apretado volumen, respuestas a muchas interrogantes, antes de abordar investigaciones de campo con diferentes alcances, sobre la biodiversidad cubana. Resulta novedoso el nivel de organización logrado en todos sus capítulos, en los cuales se sintetizan, a lo largo de una línea preconcebida, los elementos esenciales a tener en cuenta por los estudiosos de la biología. Línea que parte de elementos generales del grupo bajo estudio y avanza con rigor a través de caracteres taxonómicos específicos, apoyados con esquemas y excelentes fotografías que permiten ganar en claridad sobre las diferencias entre las categorías taxonómicas bajo análisis. 

Destaca a continuación la incorporación de métodos para la evaluación poblacional, con una visión amplia y crítica que propone al lector tanto los más utilizados, como otros que según las necesidades de la investigación, se pueden usar para obtener resultados acorde con los objetivos trazados. Una óptica similar se sigue en relación con la recolecta y toma de muestras biológicas en el campo, tanto para el desarrollo de investigaciones como para el fomento de colecciones científicas en las instituciones autorizadas. Las claves presentes en muchos capítulos, así como la relación de especies registradas en nuestro territorio, en otros, son un aporte más al acervo cultural de todo aquel que atesora conocimientos sobre nuestra biodiversidad.

Se destaca al final de cada capítulo una amplia y actualizada bibliografía, que no sólo justifica los elementos ofrecidos al lector, sino también constituye una sugerencia para el estudio y profundización de los contenidos presentados y con ello un aporte a la superación y unificación de criterios entre los especialistas dedicados al estudio de cada uno de los grupos de la biodiversidad incorporados.

En general resulta loable el esfuerzo realizado por los editores para sintetizar y organizar en esta esmerada presentación tal cúmulo de información, que de seguro constituirá en lo adelante una base metodológica para la elaboración de protocolos de investigación encaminados a discernir sobre aspectos básicos relacionados con el estudio y conservación de nuestra biota." (Dr. C. Martín Acosta Cruz)


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segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

2001 - Gibson et al. (Eds.) - Oceanography and Marine Biology - An Annual Review Volume 39



The thirty-ninth volume of this series contains eight reviews written by an international array of authors. As usual, the reviews range widely in subject and taxonomic and geographic coverage. The majority of articles were solicited but the editors always welcome suggestions from  potential  authors  for  topics  they  consider  could  form  the  basis  of  appropriate contributions. Because an annual publication schedule necessarily places constraints on the timetable for submission, evaluation and acceptance of manuscripts, potential contributors are advised to make contact at an early stage of preparation so that the delay between submission and publication is minimised. 

The editors again gratefully acknowledge the willingness and speed with which authors complied with the editors’ suggestions, requests and questions and the efficiency of the copy editor and publishers in ensuring the regular annual appearance of each volume. This year has seen a further change in the editorial team and it is a pleasure to welcome Dr R.J.A. Atkinson as a co-editor for the series.


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quarta-feira, 25 de novembro de 2020

2015 - Corte-Real & Vieira - Princípios de Genética Forense

 


Este trabalho pretende constituir um contributo para a melhor compreensão da Genética Forense por parte de quem deseje iniciar-se ou aprofundar os seus conhecimentos nesta área. São abordados os principais conceitos com relevância para a Genética Forense, incluindo os aspectos relacionados com a Genética de Populações, bem como os cuidados a ter na colheita, acondicionamento e envio de amostras para identificação genética. 

São detalhadas as principais características das perícias realizadas  no âmbito das três áreas mais frequentemente solicitadas (investigação biológica de parentesco, criminalística biológica e identificação genética  de desconhecidos) e discutem-se os problemas éticos mais relevantes  no que diz respeito ao uso da genômica individual na investigação criminal. Conclui-se relatando-se todo o processo que levou à criação da  Base de Dados de Perfis de ADN em Portugal, descrevendo-se não apenas a situação atual mas também o conjunto de iniciativas que originaram a publicação da lei e os aspectos que suscitaram mais controvérsia.


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2015 - Darwin - Observações geológicas em Ilhas Vulcânicas

 


Título original (traduzido por Leandro V. Thomaz): Observações geológicas em Ilhas Vulcânicas, visitadas durante a viagem do H.M.S. Beagle, junto com breves notícias da geologia da Austrália e Cabo da Boa Esperança.

O livro Observações geológicas em ilhas vulcânicas, de Charles Darwin, revela-nos o lado geológico desse naturalista, uma faceta pouco conhecida de uma das mentes mais geniais da nossa história.

Em 1831, quando iniciou sua viagem no Beagle, Darwin saiu em busca de evidências de um grande dilúvio bíblico. No entanto, durante essa viagem, as observações geológicas fizeram com que ele compreendesse a Terra de uma forma mais complexa, sujeita a grandes modificações em sua superfície. Essa compreensão, associada à leitura de Principles of Geology, de Charles Lyell, implicou na incorporação do tempo geológico em seus pensamentos. Um planeta com um longo histórico de transformações foi um quesito essencial para a construção da teoria da “origem das espécies”, com a qual ficou mundialmente conhecido.

A geologia teve um papel muito importante por despertar em Darwin, pela primeira vez, a vontade de escrever um livro. Isso ocorreu em Santiago, no arquipélago do Cabo Verde, após Darwin compreender a evolução geológica dessa ilha, em especial sobre o vulcanismo que ocorrera após a subsidência em torno das crateras.

Publicado originalmente em 1844, oito anos após o seu regresso a Londres, este livro está recheado de observações geológicas das ilhas visitadas. Contém descrições detalhadas sobre a geomorfologia das ilhas e de suas variedades litológicas, faciológicas e texturais. As argumentações sobre a origem dos magmas, os processos de diferenciação das lavas, ambientes de vulcanismo, distribuição das ilhas oceânicas, além dos processos de soerguimento em massa e subsidência das ilhas oceânicas, colocam Darwin em uma posição de destaque na ascendência da geologia e, com este livro, particularmente nas áreas da petrologia ígnea e vulcanologia. Muitas dessas observações e interpretações só foram compreendidas e incorporadas no meio científico após mais de um século.

Darwin esteve no, atualmente brasileiro, Arquipélago de São Pedro São Paulo (St. Paul´s Rock), onde percebeu que esse pequeno afloramento de rochas, no meio do Oceano Atlântico, fugia dos padrões conhecidos. Até então as ilhas conhecidas, francamente oceânicas, eram constituídas por rochas vulcânicas e carbonáticas associadas e eram interpretadas como formadas inicialmente por erupções vulcânicas. De forma oposta ao senso comum, Darwin concluiu que esse arquipélago não possuía natureza vulcânica e que sua classificação era desconhecida. Somente com o conhecimento atual sobre tectônica de placas é que finalmente compreendemos essas rochas e sua origem não vulcânica preconizada. Nesse arquipélago, algo completamente anômalo aflora: uma lasca da litosfera oceânica contendo rochas mantélicas soerguidas a mais de 4.000 metros acima do leito marinho, em uma zona transformante.

Nesse exemplo é ressaltada a capacidade de Darwin de observação e descrição desvinculada de teorias preconcebidas. Em vez de interpretar essas rochas como variedades vulcânicas desconhecidas, Darwin deu um grande valor ao fato de elas serem infusíveis sob seu maçarico, ou seja, altamente refratárias, incompatíveis portanto com as rochas vulcânicas.

O pensamento científico de Darwin baseava-se em uma sequência de observação, comparação, formulação de hipóteses e validação. Essa metodologia científica enraizada era utilizada em todas as áreas das ciências naturais. A sua base consistia em adquirir o máximo de observações detalhadas possível, para em seguida compará-las e criar uma hipótese. Em um parágrafo é possível notar esse sequenciamento:

“O fato de as ilhas oceânicas serem geralmente vulcânicas é, também, interessante em relação à natureza das cadeias de montanhas sobre nossos continentes, os quais em comparação são raramente vulcânicos; e ainda somos levados a supor que onde nossos continentes agora permanecem um oceano uma vez se estendeu. Nós poderíamos perguntar: as erupções vulcânicas alcançaram a superfície mais facilmente através de fissuras, formadas durante os primeiros estágios de conversão do leito marinho em um pedaço de terra?”.

Nesse parágrafo percebe-se que Darwin, em sua volta ao mundo a bordo do Beagle, absorveu informações suficientes sobre a natureza predominantemente vulcânica das ilhas em comparação à natureza das cadeias de montanhas. Fica evidente também que, mesmo anteriormente ao conhecimento sobre a tectônica de placas, Darwin já admitia que os continentes poderiam se localizar (ou se formar) onde anteriormente existia um oceano. E, dessa forma, percebemos a sua visão de um planeta sujeito a modificações contínuas em sua superfície.

Essas modificações na superfície ficaram também evidenciadas por meio dos diferentes níveis de erosão que se encontram nessas ilhas. Darwin visitou ilhas vulcânicas ativas, como no Arquipélago de Galápagos, e ilhas com um nível de erosão maior, como Fernando de Noronha. Nas ilhas com maior nível de erosão Darwin identificou rochas “injetadas”, as quais ele associava com a “elevação de terra em massa”. Ele interpretava que esse material fundido poderia atingir ou não a superfície. Por conta dessa facilidade de as erupções vulcânicas alcançarem mais facilmente a superfície através do leito marinho, Darwin acreditava que uma das causas para o soerguimento dos continentes estaria relacionada à injeção de rochas fundidas abaixo das cadeias de montanhas que não atingissem a superfície. Interessante também é que essas interpretações ocorreram em uma época em que a teoria vigente, defendida por Abraham Werner, concebia que os granitos eram formados pela precipitação em um “oceano primordial”.

A concepção geológica de que as ilhas vulcânicas são formadas isoladamente dos continentes possibilitou a Darwin defender que os processos migratórios e de seleção natural seriam os responsáveis pelo pequeno número de espécies que habitam essas ilhas, e sua alta proporção de espécies endêmicas [4], da qual Galápagos é o principal exemplo. A inexistência de acessos terrestres, inclusive no passado geológico, é apontada como uma das responsáveis pela ausência de classes inteiras de animais. A grande maioria dessas ilhas vulcânicas não possuía mamíferos terrestres e batráquios (rã, sapos e salamandras) por não sobreviverem à migração marítima, embora esses ambientes sejam propícios a tais animais, contrariando portanto a teoria de criação independente.

A geologia teve um papel importante para as teorias de Darwin e de forma equivalente ele teve grande valor na origem da geologia como ciência. É fascinante que tantas áreas das ciências naturais tenham uma origem tão em comum, como as espécies que descendem de um mesmo ancestral. (Leadro V. Thomaz).


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2016 - Darwin - Fenômenos vulcânicos e a formação de Cadeias de Montanhas

 


Título original (traduzido): Sobre a conexão de certos fenômenos vulcânicos na América do Sul; e sobre a formação de cadeias de montanhas e vulcões, bem como o efeito desta mesma força pelo qual os continentes são elevados - Tradução de Leandro V. Thomaz

"O objetivo do presente memoiré descrever o principal fenômeno geralmente acompanhado de terremotos na costa oeste da América do Sul. E mais especificamente àquele que atingiu a cidade de Concepción na manhã de 20 de fevereiro de 1835. Esse fenômeno evidência, de uma maneira espetacular, a intima conexão entre as forças vulcânicas e de soerguimento. E será tentador deduzir a partir desta conexão, certas inferências em relação à lenta formação das cadeias de montanhas."


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sábado, 7 de novembro de 2020

2008 - Farias - Introdução à química forense 2ª Ed.

 



"É com grande satisfação que trazemos a público essa segunda edição, revista e ampliada, de Introdução à Química Forense. A muito boa acolhida dada à primeira edição, tanto por professores quanto por alunos de graduação, e pelo público em geral, nos mostrou que acertamos em nossa avaliação de que uma obra do gênero estava faltando na literatura nacional. 

Nos congressos e demais eventos dos quais participamos desde o lançamento do livro em 2007, pudemos constatar que, principalmente junto ao público mais jovem, em busca ainda de uma definição no tocante aos rumos profissionais, esse pequeno livro tenha, possivelmente, despertado vocações. 

A chamada ciência forense, na qual a química forense desempenha um papel de especial destaque, continua em franca expansão, com o desenvolvimento e/ou adaptação de técnicas e metodologias para aplicação em análises de interesse forense. Nesse sentido, tanto nos laboratórios forenses quanto nas  Universidades, há ainda muito a ser feito no tocante à pesquisa em química forense. Nesse contexto, apresentamos, na presente edição, alguns dos resultados de pesquisa na análise forense de pêlos e combustíveis (diesel e biodiesel) por termogravimetria. 

A apresentação de métodos químicos clássicos de análise foi mantida e mesma ampliada na presente edição, em função dos seguintes motivos: (a) do ponto de vista da formação do aluno de graduação, ou mesmo de pós-graduação, esses métodos têm muito a contribuir, tanto por mostrarem o quanto há de química nos compostos de interesse forense, quanto por seu custo mais baixo e disponibilidade, (b) do ponto de vista da utilização pelo profissional muitos desses métodos têm ainda um importante; papel a desempenhar, seja nas análises preliminares quantitativas feitas em campo, ou em laboratório, antes que metodologias mais sofisticadas e dispendiosas venham a ser empregadas, ou ainda como substitutivos dos métodos instrumentais, nos locais onde eles ainda não estejam disponíveis. É compreensível a fascinação exercida pelos métodos instrumentais, em função de sua rapidez de análise etc., mas não devemos esquecer que, perceba-se ou não, em qualquer análise química uma etapa clássica está sempre envolvida (preparar e diluir soluções, por exemplo) de forma que o químico, em atividade de perito ou não, não pode perder o contato com suas "raízes", sob pena mesmo de perda de competência. 

Acreditamos que os acréscimos efetuados nesta segunda edição tenham deixado o livro mais completo em sua função de obra introdutória, tomando-o, ainda, mais aprofundado, aproximando-o, assim, do perfil de uma obra também útil para os graduandos e/ou profissionais da área." (Robson Fernandes de Farias)


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quarta-feira, 21 de outubro de 2020

1967 - McArthur & Wilson - Island Biogeography



"This book had its origin when, about five years ago, an ecologist (MacArthur) and a taxonomist and zoogeographer (Wilson) began a dialogue about common interests in biogeography. The ideas and the language of the two specialties seemed initially so different as to cast doubt on the usefulness of the endeavor. But we had faith in the ultimate unity of population biology, and this book is the result. Now we both call ourselves biogeographers and are unable to see any real distinction between biogeography and ecology. 

A great deal of faith in the feasibility of a general theory is still required. We do not seriously believe that the particular formulations advanced in the chapters to follow will fit for very long the exacting results of future empirical investigation. We hope instead that they will contribute to the stimulation of new forms of theoretical and empirical studies, which will lead in turn to a stronger general theory and, as R. A. Fisher once put it, “a tradition of mathematical work devoted to biological problems, comparable to the researches upon which a mathematical physicist can draw in the resolution of special difficulties.” Already some strains have appeared in the structure. These have been discussed frankly, if not always satisfactorily, in the text.

We owe the strains, as well as many improvements, to colleagues who read the entire first draft. We are very grateful to John T. Bonner, William L. Brown, Jr., Walter Elsasser, Carl Gans, Henry Horn, Robert F. Inger, E. G. Leigh, Richard Levins, Daniel A. Livingstone, Monte Lloyd, Thomas Schoener, and Daniel Simberloff for this favor. We are also indebted to William H. Bossert, Philip J. Darlington, Bassett Maguire, Ernst Mayr, and Lawrence B. Slobodkin for critically reading selected portions of the manuscript; and to J. Bruce Falls, Kenneth Crowell, Bassett Maguire, Ruth Patrick, and Bernice G. Schubert for adding new materials. A preliminary draft of the book was used as a text in graduate seminars at Harvard University and Princeton University in the fall of 1966 and has thus benefited from a testing in the classroom.

The illustrations were prepared by John Kyrk. The typescript and much of the bibliography and index were prepared by Kathleen Horton with the assistance of Muriel Randall. Our personal research projects have been generously supported from the beginning by grants from the National Science Foundation and our respective home institutions."

Robert H. MacArthur and Edward O. Wilson, Dezembro de 1966.

 

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terça-feira, 13 de outubro de 2020

2007 - Whittaker & Fernandez-Palacios - Island Biogeography: Ecology, Evolution, and Conservation 2ª Ed.

 


Island biogeography is an important subject for several reasons. First, it has been and remains a field which feeds ideas, theories, models, and tests of same into ecology, evolutionary biology, and biogeography. This is because islands provide natural scientists with model systems—replicated and simplified contexts—allowing us to isolate particular factors and processes and to explore their effects. Secondly, some of these theories have had great weight placed upon them in applications in nature conservation, as scientists and conservationists attempt to understand, predict and manage the biodiversity impacts of habitat loss and fragmentation. Thirdly, in our modern age of anthropogenic extinctions, islands qualify as ‘hotspots’: combining the attributes of high levels of unique biodiversity, of recent species extinctions, and of likely future species losses. The protection of the unique biological features of island ecosystems presents us with a considerable challenge, not only ecologically, but also because of the fragmented nature of the resource, scattered across all parts of the globe and all political systems, and generally below the horizons of even global media networks. It is our hope that this book will foster an increased interest in island ecology, evolution, and conservation and that it will be of value for students and researchers working in the fields of the life and environmental sciences.

This second edition is built upon the foundations of the first edition but has been substantially reorganized and updated to reflect what we consider the most important developments in island biogeography over the last decade. As will become evident to those who dip into this volume, we cover a great deal more than the biology of the systems. Indeed, we have expanded our coverage of the developmental history and environmental dynamics of islands in this second edition. Much fascinating new work has been published in this arena, and it is proving to be fundamental to improving our understanding of island evolution and ecology.

Another feature of this revision is the inclusion of a great deal of material on the island region of Macaronesia (the Happy Islands), and particularly of the Canaries. These islands are the Atlantic equivalent of Hawaii and the Galápagos, providing a rich mix of geological and evolutionary–ecological insights on the one hand and biodiversity conservation problems on the other. Much new and exciting work has been published on these islands since the first edition of this book was written, and we were keen to bring some of this work to the attention of a wider audience of students and scholars.

Island biogeography is a dynamic field. Whilst many ideas and themes have long pedigrees, new ideas, and insights continue to be generated, often building on long-running debates. We have attempted to reflect the diversity of viewpoints and interpretations within the field, although inevitably the selection of material reflects our own biases and interests.

There are many people we would like to thank, not least our students and the members of our research groups, with whom we have enjoyed illuminating discussions on many island themes. Ian Sherman, our editor at OUP, provided encouragement, help, and good advice at all stages of the project, and we thank him, Stefanie Gehrig, and their colleagues at the Press, for all their efforts. We thank the following colleagues for variously commenting on draft material, supplying answers to queries, and discussion of ideas: Gregory H. Adler, Rubén Barone, Paulo Borges, Pepe Carrillo, James H. Brown, Juan Domingo Delgado, Lawrence Heaney, Scott Henderson, Paco Hernán, Joaquín Hortal, Hugh Jenkyns, Richard Ladle, Mark Lomolino, Águedo Marrero, Aurelio Martín, Bob McDowall, Leopoldo Moro, Manuel Nogales, Pedro Oromí, Jonathan Price, Mike Rosenzweig, Dov Sax, Ángel Vera, and James Watson. All errors and omissions are of course our own to claim. Most of the figures were drawn by Ailsa Allen. Sue Stokes helped in compilation of material. We are grateful to those individuals and organizations who granted permission for the reproduction of copyright material: the derivation of which is indicated in the relevant figure and table legends, supported by the bibliography. Finally, we thank our families, Angela, Mark, and Claire and Neli, José Mari, and Quique, for all their support and tolerance during the preparation of this book. (Robert J.Whittaker and José Maria Fernández-Palacios)


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sexta-feira, 9 de outubro de 2020

1997 - Daily et al. - Nature's Services: Societal Dependence On Natural Ecosystems

 


"The effort behind this book was initiated after dinner one night, under the Arizona desert sky, at an annual meeting of the Pew Fellows in Conservation and the Environment. A small group gathered informally to lament the near total lack of public appreciation of societal dependence upon natural ecosystems. This ignorance represents but one of a complex of interacting factors responsible for today’s array of anthropogenic disruptions of the biosphere. Yet it clearly represents a major hindrance to the formulation and implementation of policy designed to safeguard earth’s life-support systems. Moreover, lack of understanding of the character and value of natural ecosystems traces ultimately to a failure of the scientific community to generate, synthesize, and effectively convey the necessary information to the public.

A collective strategy to address this problem emerged from the group’s discussion, the first phase of which consisted of producing a rigorous, detailed synthesis of our current understanding of a suite of ecosystem services and a preliminary assessment of their economic value. Thus, our first task was to assemble a broad, interdisciplinary group of natural and social scientists to undertake this work. The individuals we approached were extremely enthusiastic and remained so throughout the project development, reflecting a widely shared recognition of the need for such a book. After producing a first draft of the chapters, contributors met in Purity Springs, New Hampshire (as a special session of the next year’s Pew Fellows meeting), to present and get feedback on their approach and analysis, and to discuss overarching issues pertaining to the whole book. This session was very productive, thanks in no small part to the participation of a large number of Pew Fellows not otherwise engaged in the undertaking. It led to the production of two additional chapters to make the book more comprehensive and coherent.

Coordinating this effort has been a great pleasure from the start, thanks to the support of the contributors, the Island Press staff, and the funders. I could not imagine a group of contributors more enthusiastic, timely, and responsive to queries, reviewers’ suggestions, and general harassment. Nor could I conceive of more helpful and knowledgeable editors: Barbara Dean and Kristy Manning were fully engaged in every aspect of shaping the book. External reviewers of the chapters provided constructive criticism in the best sense; we were very fortunate to have the economics expertise of Michael Dalton and David Layton, who kindly reviewed the book end to end. The project was made possible by the generous support of the Packard Foundation, the Pew Charitable Trusts, and the W. Alton Jones Foundation; in addition, I was supported during the development of the book by the Winslow and Heinz foundations and by Peter and Helen Bing.

Scott Daily, Frédéric Lelièvre, and Kirsten Ziegenhagen were very helpful and encouraging with various aspects of the book. Jill Otto kindly tracked down obscure references, and Pat Browne and Steve Masley provided tremendous assistance with photocopying. I am grateful to Peter Bing, Sam Hurst, Donald Kennedy, Jonathan Lash, Peter Raven, Walter Reid, Kelsey Wirth, and Tim and Wren Wirth for freely offering advice and assistance with each phase of the group effort. Finally, I owe a special debt to Paul Ehrlich, Michael Kleeman, Jane Lubchenco, John Peterson Myers, Chuck Savitt, and Jeanne Sedgwick for providing extremely valuable insight and guidance on the overall course of this joint undertaking." (Gretchen C. Daily)


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quarta-feira, 30 de setembro de 2020

2020 - Platnick - Spiders of the World: A Natural History

 



"Spiders are among the dominant predators in almost all terrestrial ecosystems, and play a major role in controlling insect populations: the global spider population has been estimated to consume between 400 million and 800 million tons of prey annually. Found on all continents except Antarctica, spiders live in incredibly diverse habitats, from deep in caves to an altitude of almost 22,000 feet (6,700 m) on Mt. Everest (where they survive on prey blown up from lower elevations), and from deserts as hot as Death Valley to tundra in the coldest parts of Siberia. They can even “balloon” into the air, emitting a strand of silk that gets caught by the wind; ballooning spiders have been found alighting on ships more than a thousand miles from the nearest land, and floating at 16,000 feet (4, 900 m)  in the air. The many different kinds of  silk threads they spin can have a tensile strength greater than steel. Researchers are seeking ways to manufacture textiles that are similarly strong and lightweight for use in products ranging from parachutes to bulletproof vests. Spider venoms are also diverse. They can inhibit the transfer of nerve impulses across synapses, and so they are being studied as possible treatments for diseases such as epilepsy. This book explores the diversity and natural history of these fascinating creatures."


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terça-feira, 15 de setembro de 2020

2012 - Maia-Silva et al. - Guia de plantas visitadas por abelhas na Caatinga

 


"O “Guia de plantas da caatinga visitadas por abelhas” insere-se nos  objetivos do Projeto “De Olho na Água” como parte das ações integradas e participativas, fundamentadas em pesquisas científicas e na aplicação de técnicas ecossustentáveis.

A longo prazo, o manejo de abelhas nativas tem um propósito maior além da geração de renda suplementar que a produção de mel pode proporcionar. O ganho maior é a conservação da flora nativa, que tem nesses polinizadores um dos vetores mais importantes para a manutenção da qualidade dos ecossistemas e, consequentemente, da qualidade de vida de todas as espécies. 

Patrocinado pela Petrobras, através do Programa Petrobras Ambiental, o Projeto “De Olho na Água” apresenta esse Guia como o resultado da articulação entre o saber científico e a prática sustentável dos recursos naturais. Daí sua importância num momento crucial em que a humanidade discute em fóruns internacionals a necessidade de um novo paradigma na relação do homem com a natureza. A escolha de implementar este trabalho de plantas visitadas pelas abelhas no Projeto “De Olho na Água” , com a Fundação Brasil Cidadão, foi pelo excelente trabalho de conservação da natureza, em especial do manguezal, desenvolvido em Icapuí, a valorização local do capital natural e a formação de uma nova geração que vai fazer a diferença na gestão dos recursos naturais. 

Este Guia é útil para o reconhecimento destas plantas essenciais para as abelhas que estão na caatinga. Foi construído baseado em trabalhos de campo de teses de doutoramento e projetos de pesquisa desenvolvidos por pesquisadores da Universidade de São Paulo e da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, com apoio das agências financiadoras de pesquisa CAPES e CNPq. O estudo identificou as plantas com flores da caatinga e a utilização destes recursos florais pelas abelhas.  Temos árvores, arbustos, herbáceas e trepadeiras importantes para as abelhas da caatinga. Os ramos floridos foram coletados para identificação por especialistas e depositados no Herbário da Universidade Federal Rural do Semi-Árido. 

Desta forma, temos à disposição informações úteis para a população em geral, assim como para aqueles que se dedicam à jardinagem e paisagismo com plantas nativas da caatinga, pois falamos  sobre as flores observadas, suas formas, tamanhos, cores e época de florescimento. As fotografias foram feitas especialmente para este guia. 

Uma aplicação importante deste conhecimento é o incentivo à construção de jardins para polinizadores, uma ação que já é implementada em várias partes do mundo, para conservar as abelhas. Esses jardins podem ter tamanhos variados e são utilizados em residências, escolas, ruas, praças e parques."


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terça-feira, 8 de setembro de 2020

2011 - Vieira - Introdução à Bioestatística

 


"Bioestatística é a Estatística aplicada às ciências da saúde. Profissionais e alunos dessas áreas querem aprender técnicas estatísticas porque elas são muito usadas na pesquisa, como bem mostra a literatura especializada. Mas Estatística é ciência complexa, que não se aprende com a simples busca de um termo na Internet. É difícil aprender Estatística? Sim e não. Aprender a fazer cálculos estatísticos usando programas de computador não é difícil, embora exija tempo, interesse e atenção. Entretanto, a condução e a avaliação de uma pesquisa dependem, em boa parte, do conhecimento do pesquisador sobre as potencialidades e as limitações das técnicas utilizadas. E entre o cálculo e a interpretação do resultado há um caminho a percorrer. 

Este livro foi, então, escrito e reescrito muitas vezes, na tentativa de facilitar a aprendizagem. Buscamos explicar sempre a indicação e as restrições das técnicas ensinadas. Os conceitos são transmitidos mais pela intuição do que por demonstração, os exemplos são simples e das áreas da saúde e os exercícios exigem pouco trabalho de cálculo. É grande a quantidade de exemplos e o número de exercícios mais do que dobrou em relação à edição anterior, para bem ilustrar as técnicas aprendidas. 

A leitura do texto exige os conhecimentos de matemática que são exigidos em exames vestibulares. De qualquer modo, as seções que envolvem maior aptidão para a matemática foram assinaladas com asterisco. Tais seções podem ser evitadas sem prejuízo do entendimento das subseqüentes. Os cálculos podem ser feitos à mão ou com calculadora. Alunos de cursos avançados de Estatística usam, rotineiramente, um computador, mas acreditamos que é preciso manusear fórmulas para entender os conceitos básicos de Estatística. Não há como ter completa segurança na discussão de uma média aritmética, por exemplo, sem nunca ter usado papel e lápis para calcular esse tipo de estatística. Assim, sem despender muito tempo com cálculos e demonstrações - o estudante adquire, neste livro, conhecimentos suficientes para tomar-se usuário competente das técnicas estatísticas mais comuns. 

Uma conseqüência importante de aprender Estatística - mais importante do que possa parecer à primeira vista - é a familiarização com o jargão próprio da área. Alguns termos do vocabulário comum têm significado técnico e específico, quando usados em Estatística. É claro que o conhecimento do significado comum ajuda, mas pode conduzir à interpretação errada quando substitui o significado técnico. 

Essa 4ª edição de Introdução à Bioestatística, totalmente revista e ampliada, só foi possível porque o livro encontrou aceitação no meio acadêmico. Agradecemos, pois, a todos aqueles que prestigiaram nosso trabalho, mas principalmente aos alunos, que nos ensinaram a ensinar. Importante, porém, é o fato de esse livro ter tido a revisão competente e altamente especializada de Martha Maria Mischan. Ronaldo Wada fez alguns dos vários gráficos, Márcio Vieira Hoffmann fez uma leitura crítica dos originais e William Saad Hossne escreveu a 4ª capa. Mas há também que agradecer ao Centro de Pós-Graduação São Leopolde Mandic, pela oportunidade de trabalho. " (Sonia Vieira)

E só lembrando: se estiver precisando de uma força com bioestatística, mapas ou formatação de textos, entra em contato que eu posso te ajudar.




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quinta-feira, 3 de setembro de 2020

2014 - Scaglia - Manual de Entomologia Forense



O presente livro vem preencher uma lacuna, de há muito existente, na área prática das Ciências Forenses, no País.

Não se trata de ignorar outras obras similares, e de valor, neste campo, no estrangeiro, mas que justamente por isso foram estruturadas e adaptadas a uma realidade completamente diferente da nossa.

Destarte, depois de onze anos de convivência diuturna no Instituto de Criminalística, primeiro do Departamento Estadual de Polícia Técnico-Científica (DEPC), depois transformado em Superintendência de Polícia Técnico-Científica (SPTC) do Estado de São Paulo, estamos a oferecer a síntese de nossas experiências. Assim, das mesmas poderão utilizar-se colegas, principiantes ou não, de forma a não deixar se perderem elementos de prova valiosos, quer na complexidade da cena de crime, quer nas dificuldades do exame necroscópico.

Estreitamente correlacionada com a atuação forense, está a função pericial, que na área criminal envolve tanto os Peritos Criminais como os Médicos-Legistas, da parte dos quais hão de ser envidados todos os esforços para auxiliar a Justiça na busca da verdade real. Sem paixões, mas com denodo, sem corporativismo preconcebido, mas com a isenção de quem tem nas mãos a orientação necessária para a distribuição da Justiça. Por isso é que, nesta obra toda, se esmiúça a prova entomológica. 

As Ciências Forenses – entre as quais a Entomologia, diga-se – não é mais um conjunto de disciplinas que exigem profissionais enciclopedistas, e sim profissionais capazes de trabalhar em equipe, não apenas no silêncio do laboratório mas, também, no fragor do trabalho de campo. Isso porque de há muito as Ciências Forenses deixaram de ser um amontoado cognitivo para transformar-se, talvez até pela própria globalização, em um emaranhado multiprofissional, no qual conhecimentos outrora conservados em compartimentos estanques hoje sedevem imbricar, devem se entrelaçar, permear-se, para constituir um auxílio muito mais profícuo para os operadores do Direito.

A Entomologia, por sua vez, parece ter sido transformada em uma Cinderela, nos meios forenses. Poucos conhecem, a rigor, qual é sua área de abrangência. Menos, ainda, os que a professam no cotidiano. Ínfimo o número, dos que a aplicam. É natural, o adágio francês já bem o resumia: On trouve ce qu’on cherche et... on cherche ce qu’on connaît!

Os que dedilham as músicas apenas de ouvido acham que técnicas sofisticadas e dispendiosas são as panaceias, que tudo resolvem. Ledo engano. 

Afora a identificação dos perfis de DNA, tanto em humanos como nos insetos, cujas larvas devoram os primeiros, saindo dessas sofisticações, ainda o olho arguto e a atenção vivaz são os instrumentos que melhores resultados nos oferecem. 

E aí, aqui e acolá, como ínsulas rebeldes no nosso país ou alhures, em pontos extremos do planeta, excelentes profissionais teimam, resistem e se opõem a essa tendência ao desaparecimento de uma ciência tão antiga, quanto o é a Entomologia.

Na Entomologia Forense, acreditamos que nas Universidades e nos Institutos de Pesquisa se faça necessário começar a pensar, urgentemente, em promover a reativação de algumas áreas, bem como a incentivar o desenvolvimento de outras, notadamente nas Academias de Polícia, onde deveriam ser ministrados cursos de reciclagem, específicos e/ou de formação, tanto para Médicos-Legistas como para Peritos Criminais.

Isso no campo experimental, com pesquisa aplicada, estudos de laboratório, ambientes de trabalho específico, como fonte de ganhos de conhecimentos, aprimoramento dos profissionais, e uma melhor distribuição dos recursos, escassos, com que contam essas instituições.

Importante lembrar que, embora o profissional tenha a sua especialidade (balística, toxicologia, tanatologia, psiquiatria etc.), este deve ter um conhecimento universal e trasdisciplinário, digo, trasdisciplinário, e não multidisciplinário, tampouco intedisciplinário, pois assim continuaríamos separando as ciências e as disciplinas. Na trasdisciplinariedade, não há fronteira entre as ciências. 

É como a faca que, ao cortar as diferentes camadas de um bolo, absorve em sua lâmina o conteúdo de cada uma delas.

Quando observamos uma cena de crime, absorvemos o conteúdo da mesma com a mente aberta, e não apenas pensando na parte de que temos conhecimento, pois, aquilo que não sabemos podemos aprender no trabalho de equipe. Vale o ditame: “Ciúme profissional sim, ciúme entre profissionais, nunca”. (Jorge Alejandro Paulete Scaglia)


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quinta-feira, 20 de agosto de 2020

2018 - Brusca, Moore & Shuster - Invertebrados, 3ª Ed.

 


"Nesta edição de Invertebrados, Wendy Moore e Stephen M. Shuster participaram como co-autores. Além disso, outros 22 colaboradores generosamente aceitaram revisar capítulos ou seções de capítulos, além de diversos revisores científicos terem realizado uma leitura crítica de vários capítulos do livro. Provavelmente não seria possível que a terceira edição de Invertebrados tivesse tantas profundidade e acurácia sem o auxílio desses ótimos profissionais e especialistas, aos quais somos profundamente gratos.

Houve uma explosão de informações desde a segunda edição deste livro, em especial nos campos da biologia molecular e da filogenética. Quando a segunda edição de Invertebrados estava sendo produzida, começava a se estruturar uma nova filogenia dos metazoários na literatura científica, ainda que, naquela época, fosse baseada quase completamente em árvores de genes ribossômicos e houvesse considerável discordância. Na década entre uma edição e a outra, essa nova filogenética foi aprimorada – embora muitos detalhes ainda necessitem ser mais bem-trabalhados. Como mudanças mais importantes, Protostomia e Deuterostomia foram redefinidos, e o antigo grupo Articulata (baseado em uma relação hipotética de que Annelida e Panarthropoda seriam grupos-irmãos) foi desarticulado, sendo os anelídeos atualmente agrupados em Spiralia, enquanto os artrópodes se encontram em Ecdysozoa. Os filos Echiura e Sipuncula foram subordinados a Annelida, e os filos diploblásticos basais, colocados próximo à base da árvore de Metazoa, o que pode continuar sendo feito após a impressão desta edição. Imaginamos que, na próxima edição de Invertebrados, as posições filogenéticas de todos os filos metazoários (ou pelos menos da maioria) terão sido estabelecidas – um grande objetivo, há muito buscado pelos zoologistas.

Assim como na segunda edição, os termos novos importantes aparecem em negrito ao ser definidos (e são listados no Índice Alfabético). Nomes específicos de genes, assim como os nomes das espécies, estão em itálico (embora os nomes das classes de genes, como Hox e ParaHox, não). Novamente incluímos os protistas neste livro, uma vez que professores que lecionam zoologia dos invertebrados em geral tratam do “reino Protista” e o requisitaram. Nossos conhecimentos sobre biologia e filogenia protista foram tão ampliados desde a segunda edição que as novas informações, ainda que rapidamente apresentadas, são substanciais.

Grande parte da arte do livro foi atualizada para esta edição. Entretanto, mantivemos ilustrações que serão úteis para os estudantes em laboratório, inclusive na dissecação de animais. Também continuamos a oferecer classificações e sinopses taxonômicas detalhadas de cada filo. Não esperamos que sejam lidas da mesma maneira que o será o restante do capítulo, mas que sejam utilizadas como referência na procura de termos taxonômicos, na compreensão de características que diferenciem os grupos ou para adquirir um sentido geral do escopo dos táxons mais superiores de um filo.

Dizer que este livro foi “feito com amor” seria pouco. Sem uma profunda paixão pelos invertebrados, da parte de todos os colaboradores, esta obra não teria sido possível. Esperamos que este livro suscite em seus leitores paixão e entusiasmo por aqueles 96% do reino Animal que foram tão bem-sucedidos em florescer sem colunas vertebrais." (Richard C. Brusca)


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sexta-feira, 14 de agosto de 2020

2007 - Mendonça & Danni-Oliveira - Climatologia: noções básicas e climas do Brasil

 


"Esta obra resulta de uma incessante preocupação com a melhoria do ensino e da pesquisa em Climatologia no Brasil. Seu enfoque principalmente é condizente com a Climatologia analítico-descritiva, na qual a abordagem tem maior destaque.

Nossa experiência em Climatologia, no âmbito do ensino superior e pesquisa no Brasil, revelou-nos a carência de uma obra escrita por pesquisador brasileiro e que tivesse maior enfoque nas características da atmosfera do País, em sua interação com a superfície. Assim, devido à explícita necessidade de colegas, estudantes e pesquisadores de uma obra que trouxesse tanto os conceitos básicos de Meteorologia e de Climatologia quanto as particularidades do contexto sul-americano e brasileiro, é que decidimos escrever este livro.

As publicações sobre Climatologia brasileira resumem-se, principalmente, a capítulos de livros, artigos científicos em periódicos ou publicações isoladas de algumas instituições. Os compêndios de Climatologia utilizados em âmbito nacional são, em sua totalidade, estrangeiros. Os que foram traduzidos para o português quase não apresentam exemplos das especificidades brasileiras.

Esta edição encerra essas inúmeras lacunas e concepções, que podem, com a apreciação crítica dos colegas e o tempo, ser melhoradas e aprofundadas. Das lacunas, de antemão percebidas, sobressalta-se a ausência de uma importante parte que diz respeito às aplicabilidades do conhecimento climatológico. Estamos cientes de que seria muito importante acrescentar aqui os capítulos referentes ao clima urbano, à agroclimatologia, ao clima industrial, às interações clima-saúde e clima-turismo, aos métodos e técnicas, ao ensino da Climatologia etc., tantas possibilidades que certamente tornariam esta obra mais rica e mais completa. Todavia, esses temas restam como um desafio à construção de outras obras.

Colegas, amigos e familiares estiveram presentes no fazer desta obra. Muitos deles são merecedores de nossa gratidão, mas Ana Maria Brandão, Eduardo Vedor de Paula e Felipe Vanhoni devem aqui ser mencionados, pois a colaboração dos dois no Capítulo 5 e no tratamento dos dados do Capítulo 6, respectivamente, foi fundamental.

Estamos certos de que, ao apreciar as críticas recebidas, as edições posteriores apresentarão menores lacunas e serão mais completas que a presente."


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quinta-feira, 6 de agosto de 2020

2011 - Esteves - Fundamentos de Limnologia, 3ª ed



"A terceira edição de Fundamentos de Limnologia sintetiza, de maneira muito apropriada e didática, os resultados do grande número de pesquisas realizadas nos últimos anos nos ecossistemas aquáticos continentais brasileiros. Ao longo dos 28 capítulos são apresentadas discussões atualizadas sobre conceitos e práticas relacionadas à ecologia e à preservação desses ecossistemas. Nesse contexto, temas co1no comunidades aquáticas, ciclagem de nutrientes e outros de grande relevância na atualidade, como eutrofização artificial e recuperação de ecossiste1nas aquáticos continentais, são tratados com grande prop1iedade. A relação desses ecossistemas com o efeito estufa e as mudanças globais são temas abordados ao longo de vários capítulos desta obra. 

Em vários capítulos é enfatizado o compromisso que a ciência Limnologia deve assumir no século XXI com a preservação, a recuperação e o manejo racional dos ecossistemas aquáticos continentais brasileiros. Assim sendo, nesta obra são lançadas as bases fundamentais para que a Limnologia no século XXI possa contribuir na solução dos problemas ecológicos relacionados aos recursos aquáticos. 

A terceira edição, atualizada e ampliada de Fundamentos de Limnologia é uma fonte indispensável de informação para a formação de profissionais na área dos ecossistemas aquáticos contextualizados em uma visão integrada e articulada em diferentes áreas do conhecimento. Além disso, a terceira edição de Fundamentos de Limnologia dispõe de conhecimentos indispensáveis para aqueles que estão atuando nos diferentes segmentos da gestão ambiental."


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sexta-feira, 24 de julho de 2020

2005 - Braga et al. - Introdução à Engenharia Ambiental: O desafio do desenvolvimento sustentável




´Introdução à engenharia ambiental´ pretende colaborar na capacitação do indivíduo para o contínuo desafio de melhorar o trinômio meio ambiente - desenvolvimento econômico - qualidade de vida. O livro procura relacionar a engenharia com outras áreas do conhecimento, já que transmite a visão da engenharia em relação ao meio ambiente, além de apresentar a questão do conflito entre os aspectos socioeconômicos e os ambientais como um dos grandes desafios da engenharia no futuro. Esta edição leva em conta o dinamismo dos temas e dos próprios sistemas abordados, atualizando dados e conceitos e incluindo um novo capítulo sobre métodos de gestão corporativa para o meio ambiente e prevenção da poluição. (Fonte: https://cutt.ly/Ostrf92)

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terça-feira, 21 de julho de 2020

2018 - Araujo & Vieira-Filho - Biodiversidade na Serra de Santa Catarina - PB, uma proposta de criação do Parque Estadual Serra das Águas Sertanejas




"A Serra de Santa Catarina (SSC), localizada ao oeste da Paraíba, no alto sertão do Estado, é possível observar um gradiente de vegetação que vai desde uma fisionomia arbustiva, passando por uma grande área com porte mais arbóreo, até uma verdadeira floresta decidual. A SSC abriga ainda uma quantidade representativa de nascentes e riachos de uma rede de drenagem que abastece os principais reservatórios de água do alto sertão.

Embora essa paisagem possa representar um pouco do que existia naturalmente na Caatinga, juntamente com a biodiversidade que a compõe, a SSC é um remanescente isolado numa paisagem marcada pelo histórico uso do solo da região Nordeste do Brasil. Adicionalmente, a caça, a retirada de madeira e as queimadas correspondem às principais ameaças à biodiversidade local e, consequentemente, aos produtos e serviços que ela proporciona.

Devido à importância da biodiversidade e geomorforlogia da SSC, foi iniciado o projeto “POTENCIALIDADES PARA CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO DE PROTEÇÃO INTEGRAL NA SERRA DE SANTA CATARINA – PARAÍBA”. Este tem sido apoiado pelo Fundo Brasileiro para Biodiversidade (FUNBIO), através do acordo bilateral regido pela lei Tropical Forest Conservation Act (TFCA) de 1998, que visa à troca de dívidas contraídas por países junto aos Estados Unidos por investimentos na conservação e no uso sustentável das florestas.

O presente livro mostra resultados obtidos neste projeto, os quais apontam para a necessidade de criação de uma unidade de proteção integral na região da Serra de Santa Catarina."

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quinta-feira, 16 de julho de 2020

2016 - Coutinho - Biomas Brasileiros




"Biomas brasileiros fundamenta os conceitos que definem um bioma, tema controvertido na comparação de diferentes autores, focando zonas climáticas e zonobiomas, e descreve e caracteriza os 16 principais biomas do Brasil. Aprofunda a Amazônia para quatro biomas, desde a Floresta até a Campinara, e descreve as Florestas Quente-Temperadas, passando por sistemas complexos, como o Pantanal e os Campos Sulinos.

Ricamente ilustrado com mapas explicativos e fotografias coloridas da fauna e vegetação características de cada bioma, o livro apresenta de forma didática as informações mais importantes de cada um: clima, solos, flora e fauna, além de tratar de seu funcionamento e dinâmica." (Texto extraído de https://tinyurl.com/yct7kqwz)


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quinta-feira, 2 de julho de 2020

Fundação Universidade do Estado do Rio Grande do Norte oferece especialização gratuita




A dica de hoje é para quem busca aperfeiçoamento profissional. Até o dia 20 de julho, estão abertas as inscrições para um curso de pós-graduação lato sensu em Mídias na Educação. São 400 vagas, distribuídas em cinco pólos, destinadas à professores da rede pública do estado do Rio Grande do Norte e também para pessoas que tenham concluído cursos de licenciatura reconhecidos pelo MEC.

O curso será ministrado inteiramente no formato à distância (EaD) e terá carga horária total do curso de 465 horas. Maiores informações, bem como a página para inscrições podem ser encontradas no final da postagem.

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segunda-feira, 29 de junho de 2020

Escola Superior Aberta do Brasil disponibiliza cursos gratuitos




Até amanhã, dia 30 de junho, a Escola Superior Aberta do Brasil (ESAB) oferece mais de 200 cursos totalmente gratuitos. Após essa data os cursos voltam ao custo normal. A promoção é uma ação promovida pela instituição em virtude da pandemia causada pelo novo coronavírus. Os cursos abrangem as mais diversas áreas de conhecimento e possuem carga horária que variam entre 40, 80, 120 e até 240 horas. Vale a pena conferir.

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sexta-feira, 19 de junho de 2020

1945 - Sir Karl R. Popper - A Sociedade Aberta e Seus Inimigos - Volume II




A Sociedade Aberta e Seus Inimigos (título original The Open Society and Its Enemies) é um escrito por Karl Popper, em dois volumes, durante a Segunda Guerra Mundial. O livro foi publicado pela primeira vez em Londres pela editora Routledge, em 1945.

É tentador determo-nos nas semelhanças entre o marxismo, a esquerda hegeliana, e a sua contraparte fascista. Seria, no entanto, absolutamente injusto passar por cima da diferença que os separa. Embora a sua origem intelectual seja praticamente idêntica não pode haver dúvidas quanto ao impulso humanitarista do marxismo. Para mais, em contraste com os hegelianos de direita, Marx tentou honestamente aplicar métodos racionais aos problemas mais prementes da vida social. O valor desta tentativa não é prejudicado pelo facto de que, como tentarei mostrar, tenha sido em grande parte mal sucedida. A ciência progride por tentativa e erro. Marx tentou, e embora tenha errado nas suas principais doutrinas, não tentou em vão. Abriu e aguçou os nossos olhos de muitas maneiras. É inconcebível um regresso à ciência social pré-marxista. Todos os autores modernos estão em dívida para com Marx, mesmo que não o saibam. Isto é especialmente verdade quanto àqueles que discordam das suas doutrinas, como eu; e admito sem reservas que o meu tratamento de Platão e de Hegel, por exemplo, tem o selo da sua influência. Fonte: https://www.amazon.com.br/Sociedade-Aberta-Seus-Inimigos-Hegel/dp/9724416593/ref=sr_1_5?dchild=1&qid=1592571262&refinements=p_27%3AKarl+Popper&s=books&sr=1-5&text=Karl+Popper

A obra fez parte da lista dos modernos 100 melhores livros de não-ficção da Modern Library. A edição disponibilizada aqui é a segunda edição, traduzida por Milton Amado em 1974.

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1945 - Sir Karl R. Popper - A Sociedade Aberta e Seus Inimigos - Volume I




A Sociedade Aberta e Seus Inimigos (título original The Open Society and Its Enemies) é um escrito por Sir Karl Popper, em dois volumes, durante a Segunda Guerra Mundial. O livro foi publicado pela primeira vez em Londres pela editora Routledge, em 1945.

As palavras ríspidas proferidas neste livro acerca de algumas das principais figuras intelectuais da humanidade não são motivadas, quero crer, por um qualquer desejo meu de as diminuir. Nascem antes da minha convicção de que, para que a nossa civilização sobreviva, temos de quebrar o hábito da deferência para com os grandes homens. (…) [Este livro] Esboça algumas das dificuldades que a nossa civilização enfrenta – uma civilização que podia talvez ser definida por almejar a humanidade e a razoabilidade, a igualdade e a liberdade; uma civilização que está ainda na sua infância, por assim dizer, e que continua a crescer apesar do facto de ter sido muitas vezes traída por tantos dos próceres intelectuais da humanidade. O livro tenta mostrar que esta civilização ainda não se recompôs por completo do choque do seu nascimento – a transição da sociedade tribal ou “fechada”, com a sua submissão a forças mágicas, para a “sociedade aberta”, que liberta os poderes críticos do homem. Tenta mostrar que o choque dessa transição é um dos fatores que tornam possível a ascensão desses movimentos reacionários que têm tentado, e continuam a tentar, derrubar a civilização e regressar ao tribalismo. E sugere que aquilo a que hoje chamamos totalitarismo pertence a uma tradição que é tão velha, ou tão nova, quanto a nossa própria civilização. Fonte: https://www.amazon.com.br/Sociedade-Aberta-Seus-Inimigos-Sortil%C3%A9gio/dp/9724416585


A obra fez parte da lista dos modernos 100 melhores livros de não-ficção da Modern Library. A edição disponibilizada aqui é a segunda edição, traduzida por Milton Amado em 1974.

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quinta-feira, 11 de junho de 2020

Embrapa fornece curso de criação de abelhas sem ferrão


Foto: Gilvan Barreto/Ed. Globo


Já pensou em criar abelhas em casa? Provavelmente não. Mas saiba que isso é possível e de uma forma segura. E é justamente sobre isso o que falarei hoje.

A Embrapa Meio Ambiente, juntamente com a Associação Brasileira de Estudos das Abelhas (A.B.E.L.H.A) estão ofertando um curso na modalidade EAD sobre criação de abelhas nativas. Essas abelhas tem a peculiaridade de não possuírem ferrão. A técnica é também conhecida por meliponocultura.

O curso é totalmente gratuito, bastando fazer um cadastro na plataforma. Com uma duração de 12 horas, o curso é composto por quatro módulos, que abordam desde o básico sobre biologia das abelhas sem ferrão até as técnicas de manejo. O usuário tem até 30 dias para concluir o curso.

O curso não tem nenhuma restrição técnica, ou seja, é aberto a qualquer pessoa que esteja interessada sobre o tema. Em caso de dúvidas você pode enviar um e-mail para anibal.santos@embrapa.com.br

E por fim para realizar a inscrição, basta clicar no link ao final da postagem.

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quarta-feira, 10 de junho de 2020

2003 - Garutti - Piscicultura Ecológica





"Para um país com sérios problemas de abastecimento alimentar como o Brasil, com endêmica carência proteica em muitas regiões, a produção de proteína animal de boa qualidade a custos reduzidos surge como uma importante alternativa. Este livro traz importantes informações sobre o cultivo de peixes numa perspectiva que privilegia o desenvolvimento sustentado. 

Resultado de um trabalho iniciado em 1985, a obra busca maximizar o aproveitamento de um recurso natural em proveito do ser humano, objetivando conciliar a degradação ambiental e os seus reflexos sérios e comprometedores para a qualidade de vida."

Texto extraído de: http://editoraunesp.com.br/catalogo/8571394709,piscicultura-ecologica

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quinta-feira, 4 de junho de 2020

2014 - Kenner - Mercadores da dúvida



A dúvida é um produto? Sim, um produto muito rentável.

Conforme uma sociedade avança, seja no aspecto econômico ou no político, as tomadas de decisão vão se tornando cada vez mais delicadas. Assim, diante de tamanha responsabilidade, uma atitude que vem se tornando cada vez mais recorrente por parte dos gestores é tomar suas decisões baseadas em opiniões técnicas/científicas. Dessa forma, a ciência passa a desempenhar um papel importantíssimo no avanço da sociedade, fornecendo a base teórica e/ou modelos matemáticos que auxiliam em tais tomadas de decisão. Mas isso não significa que toda a sociedade aceite as evidências científicas. 

Muitas vezes, movidos por interesses econômicos, diversos grupos empresariais tentam se contrapor aos estudos científicos. Devido ao fato de que a ciência fornece toda a base para o discurso dos pesquisadores, o indivíduo que desejar se contrapor a um discurso precisa necessariamente apresentar argumentos e teorias científicas que venham a corroborar o que o mesmo defende. Acontece que para algumas pessoas, não é assim que funciona. E são exatamente essas pessoas que são abordadas no documentário Mercadores da dúvida (título original Merchants of Doubt) produzido em 2014 pelo diretor Robert Kenner.

Baseado no livro homônimo escrito por Naomi Oreskes e Eric M. Conway de 2010, o documentário de Kenner mostra que temas como tabaco e mudanças climáticas, abordados comumente em grandes meios de comunicação, são discutidas por pessoas que se auto intitulam especialistas, sem no entanto sequer desenvolverem pesquisa sobre o tema em debate. Na verdade, esses ditos especialistas são pessoas que muitas vezes tem seu discurso financiado por grandes empresas que tentam negar o argumento científico, fugindo assim, de processos judiciais e sanções governamentais.

Passando pra lembrar: se estiver precisando de uma força com bioestatística, mapas ou formatação de textos, entra em contato que eu posso te ajudar.





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