"É com grande satisfação que trazemos a público essa segunda edição, revista e ampliada, de Introdução à Química Forense. A muito boa acolhida dada à primeira edição, tanto por professores quanto por alunos de graduação, e pelo público em geral, nos mostrou que acertamos em nossa avaliação de que uma obra do gênero estava faltando na literatura nacional.
Nos congressos e demais eventos dos quais participamos desde o lançamento do livro em 2007, pudemos constatar que, principalmente junto ao público mais jovem, em busca ainda de uma definição no tocante aos rumos profissionais, esse pequeno livro tenha, possivelmente, despertado vocações.
A chamada ciência forense, na qual a química forense desempenha um papel de especial destaque, continua em franca expansão, com o desenvolvimento e/ou adaptação de técnicas e metodologias para aplicação em análises de interesse forense. Nesse sentido, tanto nos laboratórios forenses quanto nas Universidades, há ainda muito a ser feito no tocante à pesquisa em química forense. Nesse contexto, apresentamos, na presente edição, alguns dos resultados de pesquisa na análise forense de pêlos e combustíveis (diesel e biodiesel) por termogravimetria.
A apresentação de métodos químicos clássicos de análise foi mantida e mesma ampliada na presente edição, em função dos seguintes motivos: (a) do ponto de vista da formação do aluno de graduação, ou mesmo de pós-graduação, esses métodos têm muito a contribuir, tanto por mostrarem o quanto há de química nos compostos de interesse forense, quanto por seu custo mais baixo e disponibilidade, (b) do ponto de vista da utilização pelo profissional muitos desses métodos têm ainda um importante; papel a desempenhar, seja nas análises preliminares quantitativas feitas em campo, ou em laboratório, antes que metodologias mais sofisticadas e dispendiosas venham a ser empregadas, ou ainda como substitutivos dos métodos instrumentais, nos locais onde eles ainda não estejam disponíveis. É compreensível a fascinação exercida pelos métodos instrumentais, em função de sua rapidez de análise etc., mas não devemos esquecer que, perceba-se ou não, em qualquer análise química uma etapa clássica está sempre envolvida (preparar e diluir soluções, por exemplo) de forma que o químico, em atividade de perito ou não, não pode perder o contato com suas "raízes", sob pena mesmo de perda de competência.
Acreditamos que os acréscimos efetuados nesta segunda edição tenham deixado o livro mais completo em sua função de obra introdutória, tomando-o, ainda, mais aprofundado, aproximando-o, assim, do perfil de uma obra também útil para os graduandos e/ou profissionais da área." (Robson Fernandes de Farias)
Apreciem sem moderação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário